O aumento para 10% ao ano da taxa básica de juros (Selic) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, elevação de 0,5 ponto percentual, foi analisada como péssima notícia para o Brasil, segundo a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Em nota, a entidade diz que o retorno da taxa Selic aos dois dígitos, dificultará ainda mais a retomada do crescimento doméstico, principalmente se levada em consideração a “perspectiva de redução da liquidez internacional em um horizonte próximo, quando o aumento do diferencial de juros exigirá novos aumentos dos juros básicos brasileiros”.

“Soma-se a isso uma inflação persistentemente elevada e um contínuo aumento do déficit em conta-corrente, que já se encontra no maior patamar dos últimos 11 anos. Nessas condições, fatalmente a economia brasileira continuará fadada a baixas taxas de crescimento”, diz a nota da Firjan.

A entidade empresarial “insiste em uma urgente mudança de estratégia no sentido de um superávit primário maior em 2014, obtido através da contenção dos gastos correntes”. (Agências)

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou nesta quarta-feira, pela quinta vez seguida, a taxa básica de juros da economia, a Selic. A alta de 0,5 ponto porcentual, para 9,5% ao ano, foi adotada em decisão unânime. Com a elevação, o Brasil volta a ter o maior juro real (descontada a inflação) do mundo: 3,5%.

O ciclo de maior aperto monetário promovido pelo governo Dilma Rousseff teve início em abril deste ano, quando a taxa passou de 7,25% para 7,5%.

A repetição da explicação que se seguiu à decisão reforçou a aposta majoritária dos analistas do mercado financeiro de que uma nova alta de meio ponto porcentual (pp) será vista na última reunião do Copom do ano, marcada para 27 de novembro. Confirmada a expectativa, a Selic encerrará o ano com dois dígitos, fato que não era visto desde março do ano passado.

A decisão desta quarta-feira já era amplamente esperada pelo mercado financeiro. De 80 instituições ouvidas na semana passada pelo AE Projeções, serviço especializado do Broadcast, 79 apostavam na elevação de 0,5 ponto. A próxima reunião do Banco Central será realizada nos dias 26 e 27 de novembro e será a última de 2013.

Inflação

A inflação oficial do País, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acelerou e subiu 0,35% em setembro, ante alta de 0,24% em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Até setembro, o IPCA acumula altas de 3,79% no ano e 5,86% em 12 meses. Segundo o IBGE, é a primeira vez no ano que a taxa acumulada em 12 meses fica abaixo de 6%

18
abr

@ @ É Noticia… @ @

Postado às 9:48 Hs

  • Cinco integrantes da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara decidiram ontem deixar o colegiado. Contrários à presidência do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), eles pretendem retirar também suas propostas que tramitam na CDH e passá-las para outras comissões permanentes. A decisão de esvaziar, no entanto, não deve inviabilizar os trabalhos do colegiado. Em reunião da Frente Parlamentar dos Direitos Humanos que durou mais de uma hora, os deputados Jean Wyllys (PSOL-RJ), Domingos Dutra (PT-MA), Érika Kokay (PT-DF), Padre Ton (PT-RR) e o suplente da comissão, Chico Alencar (PSOL-RJ), decidiram em conjunto entregar as vagas a quem têm direito na CDH.
  • A oposição da Venezuela apresentou nesta quarta-feira (17), formalmente, um pedido ao Conselho Nacional Eleitoral para a recontagem dos 100% dos votos das eleições presidenciais de domingo, informou o candidato derrotado Henrique Capriles. O anúncio foi feito na conta dele no Twitter. “O Comando (Simón Bolívar) está no CNE para exigir a recontagem e a revisão dos votos e das atas eleitorais”, escreveu Capriles Capriles perdeu a eleição para o candidato chavista Nicolás Maduro por uma margem estreita de votos e não admitiu a derrota, gerando uma crise política que, segundo o governo, já provocou oito mortes em confrontos de rua.
  • Para tentar conter a inflação elevada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (17) elevar a taxa de juros de 7,25% para 7,5% ao ano. Trata-se da primeira elevação da Selic desde julho de 2011quando a taxa subiu de 12,25% para 12,5%. A decisão, já esperada por parte dos analistas de mercado, interrompe o período de juros na mínima histórica, que nos últimos meses havia levado ao barateamento do crédito, com consequente aumento do consumo pelas famílias brasileiras. A taxa de 7,25% era o menor patamar histórico da Selic e vigorava desde outubro de 2012. “O Comitê avalia que o nível elevado da inflação e a dispersão de aumentos de preços, entre outros fatores, contribuem para que a inflação mostre resistência e ensejam uma resposta política monetária”, diz nota divulgada pelo Banco Central na noite desta quarta, após o fim da reunião do Copom, e que justifica a elevação da Selic.
  • Dos corredores do poder em Brasília debitam na conta do ministro Garibaldi Alves Filho a seguinte pérola: – Eu quero mesmo saber até quando os deputados federais João Maia (PR) e Henrique Alves (PMDB) vão esperar por um milagre para Rosalba Ciarlini (DEM) viabilizar sua candidatura à reeleição.E não é mais lero! Garibaldi não resiste a tanta pressão de aliados que desejam um rompimento urgente com o governo. Não está dando pra segurar, disse Gari a um aliado, acrescentando que o clamor é grande.Existe uma ala do PMDB ligada ao ministro da Previdência Garibaldi Alves Filho que defende com urgência o rompimento do PMDB com o governo de Rosalba Ciarlini (DEM). Essa aliada está próxima do deputado estadual Walter Alves. Filho de Garibaldi e nome lembrado para disputar o governo.
  • Previsão do tempo para hoje 2º EMPARN  é de ocorrência de pancadas de chuvas significativas em praticamente todo o estado principalmente sobre as regiões Leste e Oeste. Na região do alto Oeste, do Vale do Assu e em todos o litoral do RN a previsão é de céu parcialmente nublado a claro, com pancadas de chuva. Na região de Mossoró o céu também deve permanecer parcialmente nublado a claro, porém com pancadas de chuvas isoladas. A meteorologia não prevê pancadas de chuva para as regiões Agreste e Seridó.
25
jan

Uma leve queda…

Postado às 14:26 Hs

Os juros para consumidores e empresas continuam em queda. Dados do Banco Central mostram que a taxa média de juros no crédito livre recuou de 28,9% em novembro para 28,1% em dezembro de 2012. Este foi o 10º mês consecutivo de queda da taxa média de juros, que continua no menor nível da série histórica iniciada em 2000. No final de 2011, a taxa média de juros estava em 37,1% ao ano – uma queda de quase 10 pontos porcentuais entre 2012 e 2011.

Para a pessoa física, a taxa média de juros recuou de 34,8% ao ano em novembro, para 34,6% ao ano em dezembro. A queda acumulada no ano passado nos juros para o consumidor foi de 9,2 pontos porcentuais.

Para a pessoa jurídica, a taxa média de juros caiu de 21,7% ao ano em novembro para 20,6% ao ano em dezembro. No final de 2011, a taxa média de juros para PJ estava em 28,2% ao ano.

Entre as principais linhas de crédito para a pessoa física, o destaque foi a redução em 2012 do juro no cheque especial, que passou de 188,1% ao ano para 142,0% ao ano.No crédito pessoal, os juros caíram de 48,2% ao ano para 38,9% ao ano na mesma base de comparação.(Estadão)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, deu um mês para bancos privados reduzirem suas taxas de juros mais altas. A queda esperada, segundo ele, é de 30% a 40%. O ministro prometeu fiscalizar os bancos para que a redução dos juros não seja compensada com aumento das tarifas dos serviços.

“Se os bancos privados reduzirem 30%, 40% e aumentarem o volume, 30%, 40%, já estarão prestando um serviço à economia brasileira. A nossa intenção é ter um acompanhamento semanal dessa história. E eu vou cobrar”, afirmou o ministro.

Mantega falou sobre o assunto no ”Poder e Política”, projeto do UOL e da Folha conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues. A entrevista foi gravada no Ministério da Fazenda, em Brasília, no dia 24 de maio. Também participou como entrevistador Valdo Cruz, repórter da Folha.

Na entrevista, o ministro disse que o governo está pensando em um modo de ajudar devedores inadimplentes de até R$ 100 mil a quitarem suas dívidas com os bancos. A estratégia envolveria facilitar o pagamento dos impostos que as instituições de crédito devem pagar ao receber as quantias dos devedores.

Mantega afirmou que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil crescerá de 3,5% a 4% neste ano mesmo com a crise. O número é otimista comparado a algumas projeções que estimam alta de só 3%

19
abr

Consumidor deve ficar de olho nas taxas…

Postado às 18:33 Hs

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, afirmou que caberá aos clientes de bancos fiscalizar se os anúncios de redução de juros estão realmente sendo cumpridos ou se trata apenas de uma estratégia de marketing.

A informação de redução das taxas dos bancos privados foi recebida de maneira positiva pela sociedade. “É consenso no país que os ‘spreads’ são muito altos”, disse Miriam.

A ministra lembra que as altas taxas são resquícios do período inflacionário, que o país já deixou para trás desde a década de 1990. Quando perguntada se o governo irá fiscalizar se as reduções efetivamente estão ocorrendo, Miriam afirmou que “os consumidores vão fiscalizar isso.”

No início de abril, Banco do Brasil e Caixa anunciaram redução das raxas de juros para o crédito. Em seguida, bancos privados como HSBC, Santander, Bradesco e Itaú também se comprometeram a diminuir suas tarifas e ampliar a oferta de crédito no mercado.

mar 29
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