Revista britânica, que defendia a mudança de governo, diz que indicação de novo time econômico é bom sinal, mas alerta que Dilma terá de dar autonomia a ministros

A apresentação da nova equipe econômica de Dilma Rousseff (PT) é positiva para o Brasil e indica que a presidente pode ter reconhecido os erros cometidos na área econômica. A afirmação é da revista britânica The Economist na edição desta semana.

A revista relembra que a nomeação de Joaquim Levy para a Fazenda ocorreu em meio a um cenário de deterioração fiscal, em que a presidente se viu obrigada a convocar o ‘número 2′ do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, durante o primeiro mandato do ex-presidente Lula. Na época, os dois empreenderam um dos maiores ajustes fiscais já realizados no país.

Conforme a Economist, a primeira missão da nova equipe é “restaurar a credibilidade da política econômica”. Isso significa reafirmar o compromisso do Brasil com o tripé macroeconômico: metas fiscal e de inflação e câmbio flutuante. Outra tarefa importante, segundo a revista, é promover um aperto no orçamento. Para minimizar o impacto desta medida sobre o emprego, Nelson Barbosa, futuro ministro do Planejamento, disse que isso deve acontecer de forma gradual e com o foco em um “implacável aumento nos gastos com programas sociais”.

Ainda que a equipe econômica seja qualificada, a revista alerta que é importante que ela tenha autonomia para fazer o seu trabalho sem a interferência de Dilma. Esta foi uma de suas principais marcas durante o primeiro mandato. Além disso, a presidente deve enfrentar resistência por parte de aliados para colocar em prática as mudanças necessárias.”Ela também terá de defender um plano econômico que será impopular no curto prazo, especialmente dentro de seu próprio partido”, reforça. Para a Economist, a estratégia atual da presidente é parecida com a de seu adversário derrotado nas eleições, Aécio Neves.

Por fim, a revista reforça que há uma “nuvem ainda mais negra” no horizonte do país, citando as denúncias envolvendo desvios bilionários em contratos da Petrobras, cuja investigação é conduzida pela Operação Lava Jato. (Veja)

10
mar

No Brasil é o mais caro

Postado às 10:30 Hs

O preço salgado do iPhone no Brasil não faz sentido apenas para os brasileiros. Um modelo 5S de 16GB que custa R$ 2.519 (US$ 1.076) em um País cuja renda média mensal, nas regiões metropolitanas, é de pouco menos de R$ 2 mil também deixou o pessoal da The Economist chocado.

Uma matéria da revista inglesa discute a diferença de preços do aparelho da Apple entre os países da América Latina. O mais “caro” é o aparelho brasileiro.

Segundo a reportagem, a culpa é do Custo Brasil. Fazer negóciosno País, de acordo com a publicação, não é simples.Tarifas e impostos estaduais e federais sobre as importações dificultam a vida do consumidor, que acaba pagando um preço exorbitante pelo smartphone.

Um consultor ouvido pela revista calcula que um aparelho estrangeiro que é vendido por R$ 1.000 numa conversão sem impostos acaba transformado num produto de R$ 2.017 quando importado. Mesmo com os incentivos fiscais para empresas fabricarem os gadgets no País, os aparelhos ainda custam mais do que nos Estados Unidos. Os motivos? Altos custos trabalhistas e aluguéis comerciais caros.

A revista também criou um infográfico para mostrar a discrepância de valores entre os países.

Revista britânica qualifica sistema penitenciário do estado brasileiro como ‘infernal, superpopuloso, violento e brutal’

Em crise, o sistema penitenciário no Maranhão é chamado de “infernal, superpopuloso, violento e brutal” em reportagem publicada na edição desta semana da revista inglesa “The Economist”, divulgada nesta quinta-feira. Na reportagem, que compara as prisões brasileiras às da Idade Média, a publicação destaca que com mais presidiários entrando do que saindo dos presídios a cada ano, o país se afasta de uma solução, e investimentos no setor não acontecem na velocidade necessária.

Após descrever as imagens do vídeo que mostra presos decapitados no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, a reportagem destaca que o vídeo “fez muitos brasileiros acordarem para a situação infernal nas prisões do país”.

Segundo a reportagem, no papel, as prisões brasileiras são o paradigma da modernidade, mas “medievais” na prática, com exemplos de celas feitas para comportar 12 pessoas mas que abrigam até 62 detentos. “As gangues preencheram o vazio deixado pelo Estado. Em troca de lealdade e uma taxa de adesão, as gangues oferecem proteção, trazem insumos básicos, levam as famílias de ônibus para as visitas e até pagam advogados”, destaca a reportagem. (De O GLOBO)

O Brasil aparece em 6º lugar de uma lista de 29 países elaborada pelo blog Graphic Details, da The Economist, que mostra os salários de parlamentares mais desproporcionais do mundo. O levantamento considera quantas vezes os congressistas recebem a mais que a população, cuja renda foi calculada por meio do PIB per capita em paridade de poder de compra, que considera a diferença do custo de vida entre os países. Deputados e senadores brasileiros recebem hoje 26,7 mil reais – anualmente 157 mil dólares, na data do levantamento – o que é igual a 13 vezes a renda per capita da população brasileira. Em países como Noruega e Espanha, esse número corresponde a apenas 1,5 vez da riqueza total do país dividida pelo número de habitantes.
26
out

Eduardo Campos é destaque na The Economist

Postado às 11:56 Hs

Uma das revistas mais importantes do mundo, a inglesa The Economist, publica uma reportagem sobre o governador Eduardo Campos, presidente nacional do PSB. Com o título “The Pernambuco model” (O modelo de Pernambuco), o texto diz que o socialista é um gestor moderno ao mesmo tempo que é um chefe político antiquado, informa o Diario de Pernambuco.

A reportagem aborda o desenvolvimento de Pernambuco, desde o declínio da cultura da cana-de-açúcar até a recente industrialização do estado. A revista cita, por exemplo as obras realizadas no Complexo Industrial Portuário de Suape, como a Refinaria Abreu e Lima e a Petroquímica. “Desde que Eduardo Campos assumiu o governo do estado, em 2007, a indústria em Pernambuco cresceu de 10% para 25% e deve atingir 30% em 2015, enquanto o Brasil teme pela desindustrialização”, afirma o texto.

A The Economist também aborda as melhorias na educação, as ações na saúde e diz que o governador recebe críticas por não enfrentar a pobreza e cita que o Recife tem 600 favelas. Segundo a reportagem, Eduardo Campos responde que o governo tem feito o que pode. E aposta que a melhoria da infraestrutura, a atração de investimentos privados e a melhoria da educação vai eliminar as causas da miséria no estado.

Os críticos, segundo a reportagem, afirmam que Eduardo Campos se transformou em uma versão moderna de um tradicional “coronel nordestino”, sem desafiar a velha ordem rural, trocando apoio por empregos e favores e paralisando os opositores. Seus defensores, no entanto, alegam que ele é atuante e apresenta resultados.

Em seguida, a revista afirma que os resultados da gestão transformaram Eduardo Campos em um potencial candidato às eleições presidenciais de 2014. E em um dos políticos com maior visibilidade do país.

abr 20
sábado
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