Vatican News

Com voz e mãos firmes, o Papa foi contundente ao pedir, mais uma vez, o fim imediato da guerra na Ucrânia  ao final da oração mariana do Angelus deste domingo (13/03): “Acabamos de rezar para Nossa Senhora. Esta semana, a cidade que leva seu nome, Mariupol, se tornou uma cidade mártir da guerra desoladora que está devastando a Ucrânia. Diante da barbárie da matança de crianças, de inocentes e de civis indefesos não existem razões estratégicas plausíveis: deve-se somente cessar a inaceitável agressão armada, antes que reduza as cidades em cemitérios.”

“Com dor no coração, uno a minha voz àquela das pessoas comuns, que imploram o fim da guerra. Em nome de Deus, se ouça o grito de quem sofre e se ponha fim aos bombardeios e aos ataques! Invista-se real e decididamente na negociação, e os corredores humanitários sejam efetivos e seguros.” “Em nome de Deus, eu peço: parem este massacre!”

Deus é só Deus da paz, não da guerra

O Papa pediu também um maior esforço para acolher os quem foge da guerra e que os fiéis intensifiquem as orações: Gostaria ainda, mais uma vez, exortar ao acolhimento dos muitos refugiados, nos quais Cristo está presente, e agradecer pela grande rede de solidariedade que se formou. Peço a todas as comunidades diocesanas e religiosas que aumentem os momentos de oração pela paz. Aumentar os momentos de oração pela paz. Deus é só Deus da paz, não é Deus da guerra, e quem apoia a violência profana o seu nome. Vamos agora rezar em silêncio por quem sofre e para que Deus converta os corações a uma firme vontade de paz.”

O Pontífice está acompanhando de perto tudo o que está acontecendo na Ucrânia. A seu pedido, esta semana dois cardeais, Konrad Krajewski e Michael Czerny, estiveram entre os refugiados na Polônia e na Hungria para levar a solidariedade do Papa e ajudas materiais. O esmoleiro, card. Krajewski, inclusive conseguiu ir até Lviv, cidade que os russos bombardearam nas últimas horas. Na frente diplomática o secretário de Estado, Pietro Parolin, conversou no decorrer da semana com o ministro das relações exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, para pedir o fim imediato dos bombardeiros e oferecendo a mediação da Santa Sé.

Nesta sexta-feira (25), o Conselho de Segurança da ONU atraiu os olhares do mundo ao se reunir, na sede das Nações Unidas em Nova York, para discutir o conflito entre Rússia e Ucrânia.

Uma resolução que condena a invasão russa à Ucrânia e pede a retirada de tropas foi votada. Onze países votaram a favor, três se abstiveram e a Rússia votou contra, não permitindo que a resolução entre em vigor por ter direito a veto.

A Rússia vetou a resolução do Conselho de Segurança da ONU que serviria para condenar a invasão da Ucrânia. Foi o único país a votar contra, mas seu voto tem poder de veto.

A China se absteve. Emirados Árabes Unidos e Índia também se abstiveram. O Brasil, que ocupa assento temporário no conselho, votou a favor, junto com EUA e outros nove países.

Fonte: G1 e CNN Brasil

O presidente Jair Bolsonaro desautorizou, na noite de hoje, o vice-presidente Hamilton Mourão por declarações a respeito da invasão da Ucrânia pela Rússia. Pela manhã, Mourão disse que o Brasil não é neutro no conflito e não concorda com a invasão do território ucraniano. Em transmissão ao vivo por redes sociais ao lado do ministro das Relações Exteriores, Carlos França, Bolsonaro exibiu cópia em papel de reportagem do G1 que reproduzia declaração do vice-presidente: “Brasil não concorda com a invasão do território ucraniano”. Sem mencionar o nome de Mourão, Bolsonaro disse que não é competência do vice falar sobre esse assunto. “Deixar bem claro: o artigo 84 diz que quem fala sobre esse assunto é o presidente. E o presidente chama-se Jair Messias Bolsonaro. E ponto final. Com todo respeito a essa pessoa que falou isso – e falou mesmo, eu vi as imagens – está falando algo que não deve. Não é de competência dela. É de competência nossa”, declarou.
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