Açúcar saudável: o produto criado pela Unicamp não engorda porque é formado por uma molécula grande que não pode ser degradada pelo organismo Ele não engorda, não provoca cáries e pode ser usado por diabéticos. É o açúcar FOS (sigla para fruto-oligossacarídeos), que passará a ser fabricado no Brasil graças a um novo modo de fabricação, desenvolvido por uma pesquisadora da Universidade de Campinas (Unicamp). Minério usado em alguns tipos de aços inoxidáveis. O Brasil é o maior produtor desse minério no mundo. As suas jazidas estão mais concentradas no estado de Minas Gerais, na Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, próxima da região de Araxá, e no Estado do Rio de Janeiro, na Companhia Fluminense.

O esse tipo de açúcar é um fruto-oligossacarídeo, que não consegue ser metabolizado pelos seres humanos, como acontece com o açúcar comum, por ser formado por uma molécula muito grande e que precisa ser quebrada em partículas menores com enzimas específicas, não existentes no organismo humano. Os FOS não são tão doces quanto o açúcar de mesa (têm cerca de 60% da doçura da sacarose), porém são mais finos e mais brancos. O açúcar FOS não engorda porque sua molécula é muito grande para ser quebrada pelo organismo. Ele é absorvido apenas pelos micro-organismos que vivem na parte final do intestino, daí seu papel probiótico. Ao ingerirem o açúcar, esses organismos crescem e ajudam no tratamento de algumas enfermidades, como problemas de absorção de cálcio, diabetes e câncer. Por causa do seu tamanho, o FOS também não consegue ser metabolizado pelos organismos que ficam alojados na boca e que causam a cárie e as placas dentárias.(Veja)

22
mar

Sígilo quebrado

Postado às 14:34 Hs

Um grupo da Universidade de Brasília conseguiu quebrar a segurança da urna eletrônica, nos testes promovidos esta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral. Eles conseguiram recuperar a sequência dos votos, – o que, ao menos em tese, permite violar o sigilo das opções de cada eleitor.

Formado por professores e alunos da Faculdade de Ciências da Computação, o grupo 1, dos 9 inscritos para os testes, teve sucesso em desfazer o embaralhamento dos votos e, assim, extrair uma lista que indica quem votou em quem.

“Conseguimos recuperar 474 de 475 votos de uma eleição na ordem em que foram inseridos na urna”, revela o coordenador do grupo, o professor Diego Freitas Aranha, doutor em criptografia pela Universidade de Campinas (Unicamp).

Originalmente o plano de teste previa a recuperação de 20 votos, mas o próprio TSE desafiou o grupo a resgatar 82% dos votos de uma fictícia sessão eleitoral com 580 inscritos – percentual que equivale à média de comparecimento nas eleições brasileiras.

O professor Diego Aranha ressalta, no entanto, que a tarefa de violar completamente o sigilo do voto ainda está incompleta. “Precisamos da lista externa de votação para chegar ao nome dos eleitores”, afirma.

Como explica o coordenador do grupo, até aqui a equipe conseguiu determinar que o primeiro eleitor votou no candidato X, o segundo no candidato Y, e assim sucessivamente. Com a relação da votação – aquela que fica com os mesários – seria possível associar cada eleitor, pelo nome, ao votado.

A exemplo das edições anteriores dos testes, o tempo limitado de acesso à urna eletrônica – três dias, entre 20 e 22/3 – impediu avanços ainda mais significativos na quebra da segurança do sistema eletrônico de votação.

Diferentemente das versões anteriores dos testes do TSE, desta vez o tribunal permitiu acesso ao código fonte da urna – ainda que com restrições durante a fase de preparação dos exames, que antes de iniciados passam pelo crivo da Justiça eleitoral.

Apesar de festejar o sucesso na experiência, o grupo ainda não pode revelar os detalhes do feito – o TSE exigiu um compromisso de que apenas informações preliminares fossem divulgadas antes do relatório final com as considerações do próprio tribunal.(UOL)

15
mar

Entre as melhores…

Postado às 10:52 Hs

A USP (Universidade de São Paulo) deu um salto e aparece entre as 70 instituições de ensino superior com melhor reputação no mundo, segundo ranking do THE (Times Higher Education) publicado em Londres.

No levantamento do ano passado, a USP não figurava nem entre as cem melhores. Agora, está na faixa entre o 61º e o 70º lugar. É também a única representante de toda a América Latina na lista.

O THE é um dos mais importantes avaliadores de universidades no mundo.Para compor seu ranking de reputação, foram ouvidos 17.554 acadêmicos e pesquisadores de 137 países.

Outras instituições no Brasil, como a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), continuam fora da lista das 100 melhores.Eles puderam indicar até 15 instituições que consideram as melhores do mundo em seus campos de estudo. Harvard foi apontada como a melhor universidade.

A USP aparece em melhor posição no ranking de reputação (subjetivo) que em outro (objetivo) também feito pelo THE.

No ranking geral, que foi divulgado no fim do ano passado e envolve 13 critérios (como relação aluno/professor, quantidade de discentes e docentes estrangeiros, número de trabalhos científicos publicados, dinheiro aplicado em pesquisa etc.), a USP aparece em 178º lugar. A Unicamp, em 286º.

Uma boa reputação, assim como uma boa colocação nos rankings com critérios objetivos, pode facilitar a obtenção de dinheiro para pesquisas, atrair estudantes e também professores e pesquisadores capacitados de outros países.(Folha)

26
jul

Trabalho Infantil atrapalha desenvolvimento

Postado às 16:46 Hs

Os males causados pelo trabalho infantil no desenvolvimento da criança foram discutidos nesta segunda-feira durante o Fórum Paulista de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, em São Paulo. O tema foi apresentado pelo pediatra e professor Roberto Teixeira Mendes, do Departamento de Pediatria Social da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). De acordo com ele, O trabalho infantil atrapalha o desenvolvimento da criança, principalmente o mental. Além de provocar efeitos mais imediatos como doenças infecciosas e traumas.

Os efeitos vão depender da faixa etária e do tipo de trabalho que está sendo desenvolvido pela criança. Mas eles vão ocorrer. “O trabalho pode ser exaustivo, pesado, insalubre e trazer efeitos imediatos, como intoxicação e traumas. Mas mesmo que o trabalho não tenha nada disso, só por ser trabalho vai tirar a criança do seu momento específico de vida que é brincar, fantasiar e elaborar o mundo que a cerca à sua maneira. E a criança precisa de tempo e condições para fazer isso.

De acordo com o pediatra, o ideal é que a criança não trabalhe, mas brinque. “A partir dos 15 anos de idade, quando o adolescente é capaz de compreender o mundo e a produção, o que é dinheiro e trabalho, ele pode eventualmente se inserir – se for vontade dele também – no mundo do trabalho.

O professor também falou sobre os problemas das doenças ocupacionais que, na criança, elas só aparecem na fase adulta. “Doenças ocupacionais são idênticas em crianças e em adultos. A única diferença é que as doenças ocupacionais que vão causar malefícios a longo prazo não vão aparecer na criança. Vão aparecer no adulto. Mas a criança já está sofrendo com aquilo”.

Ele ressaltou que há hoje uma grande dificuldade para identificar o universo de crianças que trabalham no país, principalmente porque se trata de trabalho informal, em geral. Por isso, o ideal seria a articulação entre os vários órgãos, associações e profissionais que trabalham com a criança e o adolescente para inseri-las em programas sociais que as livrem do trabalho. “Tem que haver diálogo entre a escola, a família, a saúde, a sociedade de bairro e as regionais das secretarias das áreas de educação, esporte e lazer e saúde”, disse.

Fonte: Ne 10

26
jun

Educação de luto

Postado às 14:00 Hs

Morreu, aos 65 anos, vítima de enfarte fulminante, no final da noite de ontem (25), em São Roque, interior paulista, o ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza. Paulo Renato, que segundo sua assessoria de imprensa vinha enfrentando problemas cardíacos, passava o feriado prolongado de Corpus Christi ao lado de familiares em um hotel da cidade quando começou a se sentir mal. Ele ainda foi encaminhado ao Hospital Unimed, no Jardim Lourdes, mas já teria chegado morto.

O velório do ex-ministro será realizado hoje, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), em horário ainda a ser definido. O secretário estadual da Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo (PSDB), esteve junto com familiares providenciando a documentação necessária para a liberação do corpo, que ocorreu por volta das 5h45 da manhã deste domingo.

O corpo de Paulo Renato será trazido direto para a Alesp. O enterro deve ocorrer apenas amanhã (27) pela manhã, para que as filhas de Paulo Renato – uma mora nos EUA e a outra no México – possam estar presentes no enterro do pai. Ambas iriam embarcar em voo ainda na manhã de hoje. Segundo a assessoria de imprensa do ex-ministro, o governador Geraldo Alckmin foi informado sobre o falecimento logo na primeira hora desta madrugada.

Economista, Paulo Renato foi ministro da Educação durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1º de janeiro de 1995 a 31 de dezembro de 2002. Dentre as suas principais realizações à frente do ministério da Educação estão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Também ocupou outros cargos públicos e executivos no Brasil e no exterior, incluindo o de gerente de Operações do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington, o de secretário da Educação do Estado de São Paulo, entre 1984 e 1986, no governo Franco Montoro, e o de reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), entre 1987 e 1991, durante o governo de Orestes Quércia.

Pesquisadores do Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) associados ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos (INCT-Inofar) desenvolveram um processo mais barato de produção da atorvastatina, princípio ativo do Lípitor. O medicamento de uso contínuo para controle do colesterol é o mais vendido no mundo.Segundo informou o coordenador da pesquisa, professor Luiz Carlos Dias, a nova rota na produção da atorvastatina abre perspectivas de potencializar o mercado do medicamento e tornar sua versão genérica ainda mais acessível. Agora, os pesquisadores querem produzir em maior escala.

Hoje, uma caixa do Lípitor com 20mg e 30 comprimidos custa em média R$ 110 (varia conforme o Estado e imposto sobre o produto). O genérico custa em torno de R$ 70. Segundo informou a Pfizer, fabricante do medicamento, o faturamento com a venda do Lípitor chega a US$ 13 bilhões ao ano no mundo e foi de R$ 176 milhões em 2009 no Brasil.

A fabricante informou que a patente do Lípitor expirou no dia 26 de agosto deste ano, mas estabeleceu-se uma parceria com a Eurofarma para lançar a versão genérica do medicamento. A Pfizer produz e fornece o genérico da atorvastatina para a Eurofarma, que promove, distribui e comercializa o medicamento em território nacional.

“Trouxemos inovações que permitem um processo de produção mais simplificado, com uma síntese mais eficiente do princípio ativo, com economia de solventes, reagentes. Isso ainda está sendo feito no laboratório, mas pode ser aplicado em grande escala, precisamos apenas de parceiros da indústria farmacêutica”, afirmou Dias. Os pesquisadores já estão em contato com o laboratório Cristália, em Itapira, na região de Campinas. “Nosso objetivo é tornar o medicamento mais acessível. Por ser de uso contínuo, o valor dele ainda é alto para grande parte da população”, afirmou o coordenador da pesquisa.

abr 16
terça-feira
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