A ministra Grace Mendonça, da AGU, enviou ao Supremo parecer favorável as vaquejadas. A manifestação contraria posição do ex-procurador-geral Rodrigo Janot, que foi pela derrubada da emenda constitucional.

Os prejuízos causados pela greve dos caminhoneiros para o setor farmacêutico já chegam a R$ 500 milhões. O cálculo é do presidente da Farma Brasil, Reginaldo Arcuri, que representa 12 laboratórios nacionais que faturaram no ano passado R$ 17 bilhões.

O efeito é cascata. Sem receber, as empresas não pagam tributos. A maior preocupação, contudo, é com a possibilidade de faltar insumos para fabricação de remédios.  (Coluna do Estadão)

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (31), em segundo turno, a proposta que legaliza a prática da vaquejada no país.Por se tratar de emenda à Constituição, o texto será agora promulgado. Ou seja, entrará em vigor sem necessidade de sanção presidencial. Foram 373 votos a favor e 50 contra nesta quarta, com 6 abstenções.A proposta coloca na Constituição a definição de que “não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro”.

O deputado Tomba Farias (PSB) comemorou a aprovação, pelo Senado, esta semana, do Projeto de Emenda Constitucional (PEC), que permite a continuidade das vaquejadas. O deputado integrou comitiva que foi à Brasília, em 2016, participar de uma manifestação a favor da tradição nordestina que remonta há séculos e da qual sobrevivem milhares de famílias nordestinas.

“A vaquejada é a cultura do Nordeste, gera emprego e existe há mais de 100 anos. Lutamos aqui, todos os deputados e cheguei a me reunir várias vezes pela continuidade desta tradição. Hoje a gente se sente feliz pelas raízes do Nordeste permanecerem, não caírem no esquecimento e servirem de exemplo para dizer que valeu a pena a união”, afirmou o deputado. Tomba também fez um agradecimento a todos os que se uniram neste movimento e que acreditaram que a vaquejada deveria continuar.

“Aquela concentração foi um momento muito importante e o Rio Grande do Norte foi representado em Brasília por muitos defensores da vaquejada, que se uniram e pressionaram. O Brasil entendeu que o Nordeste é brasileiro e não podia perder esta tradição”, afirmou o parlamentar. Tomba também agradeceu aos senadores que votaram favoráveis ao projeto.

O deputado fez um apelo para que a Câmara Federal seja sensível à causa, visto que a atividade, segundo Tomba, gera aproximadamente 600 mil empregos. A PEC de autoria do senador Otto Alencar (PSD-BA) muda o artigo 225 da Constituição que trata do Meio Ambiente, acrescentando um parágrafo ao artigo para permitir a realização dos eventos considerados manifestações culturais registradas como patrimônio cultural brasileiro e que não atentem contra o bem-estar animal.

Elogios para a Federação Norte-rio-grandense de Futebol (FNF), pelo empenho em trazer para Natal o jogo do Brasil contra a Bolívia pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2018 e críticas à decisão do Supremo Tribunal de Federal (STF) em considerar a vaquejada inconstitucional. Esses foram os temas do pronunciamento do deputado Tomba Farias (PSB), na sessão plenária desta tarde (11) na Assembleia Legislativa.

“Elogio o empenho do presidente da FNF, José Vanildo, pela realização em Natal, na semana passada, da partida entre o Brasil e a Bolívia. Foi uma bonita festa que atraiu muita gente de fora, lotando a Arena das Dunas e os hotéis da cidade. Quanto ao fim da vaquejada, considero que foi uma decisão equivocada do Supremo Tribunal. O Nordeste brasileiro criou a vaquejada sem muito apoio do poder público e abriu muitos empregos gerando recursos para a economia dos Estados”, afirmou Tomba.

O parlamentar lembrou que a vaquejada é um patrimônio cultural do povo do Nordeste, que gera 600 mil empregos em todo o Brasil. Ele questionou como vai ser a vida de uma pessoa que mantém a sua família trabalhando em vaquejadas.

“Já não bastam os cinco anos de seca maltratando os nordestinos? É preciso que o nosso povo seja visto e bem tratado. Eu duvido que São Paulo aguente dois anos de seca sem o socorro do Governo Federal. Por que não começa proibição pelo Sul, com os rodeios. O Nordeste precisa sobreviver”, questionou Tomba. De acordo com o deputado é preciso que a vaquejada fique e que se tenha a responsabilidade com o bom trato dos animais.

 

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