Apesar de ter as tarifas reduzidas a partir do mês que vem, com a prorrogação dos contratos de concessão, o consumidor terá de arcar com um novo custo na conta de luz: o “risco hidrológico”.

O termo técnico indica um gasto extra que ocorre principalmente em épocas de seca, quando a produção das hidrelétricas diminui e a empresa é obrigada a comprar energia no mercado livre (cujos preços não são regulados) para honrar seus compromissos com os clientes.

Nos contratos antigos, as elétricas tinham uma remuneração maior pelo serviço prestado. Por isso, ficava a cargo delas arcar com o custo da compra de energia se houvesse dificuldade para cumprir os compromissos.

Com a renovação das concessões, a tarifa vai cair, na média, 20%, segundo compromisso do governo. Porém, o consumidor passará a assumir essa conta maior se for preciso comprar mais energia no mercado livre.

A mudança passará a valer a partir do dia 5 de fevereiro, quando ocorre a revisão tarifária extraordinária das distribuidoras. É nesse dia também que o consumidor saberá se o desconto na tarifa realmente será o prometido.

Em Mossoró :

O presidente da Câmara Municipal de Mossoró, vereador Francisco José Júnior (PSD), levantou o debate e vai envolver toda o Legislativo local na busca de explicações por parte da Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN) com relação aos vários apagões que têm sido registrados na cidade nos últimos tempos. Outro aconteceu neste final de semana. Francisco José Júnior já anunciou que vai propor audiência pública para que a Cosern se explique e apresente solução definitiva.

 

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