Nem bem acabou o Governo de anunciar à sociedade que a eletricidade vai ficar mais barata, se lhe pega um aumento no preço dos combustíveis. Lá ficam os dedões de fora… E, não se iludam os brasileiros e brasileiras, é só o primeiro. Outros reajustes virão, terão necessariamente de vir, ou os investimentos necessários para desenvolver as reservas do Pré-Sal irão pro sal. Mas, de momento, há a opinião pública, perplexa com a disritmia dos anúncios de baixa e de aumento, quase simultâneos, a ser esclarecida e confortada.
Com o aumento do preço da gasolina em vigor a partir desta quarta-feira, 30, brasileiros passarão a desembolsar cerca de 5% a mais para encher o tanque. Assim, a gasolina brasileira passa a ser, na média, 51% mais cara do que nos Estados Unidos, mostram dados da Administração de Informação de Energia dos EUA. Se a comparação for com a Europa, o quadro é contrário: abastecer o carro no Brasil é 37% mais barato que em países como a Itália e a Holanda.
Último reajuste
O último reajuste anunciado pela Petrobras para a gasolina ocorreu em 25 de junho do ano passado, quando o tipo comum do produto subiu 7,83% nas refinarias. Na ocasião, o óleo diesel foi reajustado em 3,94%, também sem a incidência dos tributos federais e estadual, como o ICMS.
Naquela situação, no entanto, o aumento não chegou ao bolso do consumidor final uma vez que o governo, para manter a inflação sob controle, zerou a alíquota da Cide.
No caso do óleo diesel, no entanto, a Petrobras voltou a anunciar um novo aumento de 6%, que passou a vigorar no dia 16 de julho de 2012, nas refinarias da estatal.
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