Após meses de indefinição, sem candidatos oficiais, a corrida pela presidência do Senado chegou ao seu dia final com dois opostos disputando a principal cadeira da casa. De um lado, o senador considerado favorito pelos seus pares, Renan Calheiros (PMDB-AL), atualmente no terceiro mandato e envolvido em suspeitas e investigações. Do outro, Pedro Taques (PDT-MT), que está no primeiro mandato e foi procurador da República por 14 anos.
A eleição foi marcada para as 10h. Para vencer, o candidato precisa ter pelo menos 41 votos do quórum presente. Isso é metade mais um do total de senadores em mandato. Caso nenhum dos dois atinja este número, haverá segundo turno. Depois, o novo presidente convoca uma sessão para eleger os outros membros da Mesa Diretora.
De certa maneira, a eleição no Senado coloca frente a frente investigado e investigador. Na sexta-feira (25), exatamente uma semana antes da eleição, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresentou denúncia no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Renan no caso conhecido como das notas dos “bois de Alagoas”, derivado das suspeitas de que um lobista pagava a pensão e o aluguel de um apartamento a uma jornalista com quem o senador tem uma filha.
Político experiente e envolvido em denúncias, o favorito Renan Calheiros enfrenta Pedro Taques, ex-procurador da República e estreante na política. Saiba mais sobre a trajetória deles. (Congresso em Foco)
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