A participação do governador Eduardo Campos no processo de sucessão na mesa diretora da Câmara dos Deputados mereceu interpretações as mais diversos entre os colunistas políticos de Brasília, Rio e São Paulo ontem. Na coluna política da revista Veja, Lauro Jardim lembrou que ‘’Campos é constante preocupação do PMDB’’, e completou:
”A cúpula do PMDB está comemorando um êxito colateral na vitória de Henrique Eduardo Alves. De acordo com essa turma, os 165 votos dados a Júlio Delgado mostraram o tamanho real da influência de Eduardo Campos na Câmara.”
Já Leonel Rocha, na revista Época sob o título ‘’a votação de Delgado revela a força de Eduardo Campos’’ disse o seguinte:
”Os 165 votos que o candidato Júlio Delgado (PSB-MG) conseguiu na disputa pela Presidência da Câmara dos deputados na tarde desta segunda-feira revela a força que tem o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, junto aos parlamentares. Candidato potencial ao Palácio do Planalto no próximo ano, Campos atuou discretamente no começo da campanha para a sucessão de Marco Maia (PT-RS), mas nos últimos dias passou a ajudar a pedir votos para Delgado que perdeu para Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). A votação de Delgado foi seis vezes maior que a bancada de 27 deputados do seu partido.”
‘Braços cruzados’, é o título da nota de Cláudio Humberto, na sua coluna, numa referência ao governador pernambucano. Disse ele:
”Os 167 votos de Julio Delgado (PSB-MG), na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, mostrou que sua competitividade foi minada pela falta de apoio de aliados como o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do seu partido.”
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