Essa conversa do PT de prometer apoio a Eduardo Campos na disputa presidencial de 2018 em troca da manutenção da aliança em 2014, com Dilma Rousseff ou com o ex-presidente Lula, não convence o governador de Pernambuco.
“Tem gente que ainda espera o cumprimento de compromissos firmados em 1989″, diz ele expondo a descrença de quem viu recentemente o PT romper um acordo na eleição municipal de 2012, deixando a ele a única opção de lançar um candidato do PSB no Recife. Partiu para um confronto que se reproduziria em outras capitais e deixaria arestas com os petistas.
Não todos. Com Dilma e Lula mantém bom diálogo. Em verdade, mais com ela que com ele. “Não falo com Lula desde o ano passado.”
Recebe recados, porém. Ora os mensageiros dizem que o ex-presidente compreende sua posição na disputa pela Prefeitura de Recife, na qual venceu o PT, ora transmitem o desejo de Lula de vê-lo como vice em 2014.
Eduardo Campos renova sua convicção de que não tem “temperamento” para vice. Disse isso ao pretendente tucano, senador Aécio Neves, mas não tratou do assunto com a presidente nem com Lula
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