Por Reinaldo Azevedo

Perguntaram a Marina Silva se a “Rede da Sustentabilidade”, partido que pretende criar, será oposição ou situação. Ela respondeu: “Nem oposição nem situação, precisamos de posição”.Perguntaram a Marina Silva se o partido que pretende criar será utópico ou pragmático. Ela respondeu: “Será sonhático”.

Neste sábado, ela reuniu os “marineiros” para dar largada à criação da legenda que não é nem oposição nem situação, mas “posição”; que não é nem pragmático nem utópico, mas “sonhático”… Estava no melhor da sua forma, e isso quer dizer, então, que ninguém entendeu quase nada do que ela disse, mas todos acharam genial. Como diria Gabriel Chalita aos oito anos (segundo seu testemunho), aos devolver a uma mitológica professorinha um livro de Sartre (!?!?!?) que ela lhe emprestara: “Não entendi nada, mas adorei!”. Adorar sem entender parece ser uma vocação destes tempos…

Sim, Marina falou bastante. Um dos trechos mais encantadores da sua fala é este:

“Estamos vivendo uma crise civilizatória e não temos o repertório necessário para enfrentá-la. A crise política e de valores faz com que a gente separe a crise política da crise econômica”…(Veja)

 

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