Os meteorologistas do Nordeste reunidos na sede da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) e de instituições como o CPTEC/INPE e INMET, via áudio-conferência, divulgaram na manhã de hoje o resultado da “IV Reunião de Análise Climática para a Região Nordeste do Brasil – 2013”. Eles estão prevendo um inverno abaixo do normal para o semiárido nordestino e de normal a acima do normal para o litoral.

Para o período de março a maio, utilizando uma escala percentual, os especialistas do Nordeste estimam uma tendência com categoria abaixo do normal tendo a maior probabilidade de ocorrência (40%), categoria normal (35%) e acima do normal (25%). Os meteorologistas observaram no oceano Pacífico Equatorial condições de neutralidade em termos de Temperatura da Superfície do Mar (TSM). Já no oceano Atlântico Tropical Norte e próximo à costa da África, “ressalta-se a presença de anomalias de TSM, com valores em torno de 0,5 oC”.

Mesmo com essa previsão, os meteorologistas chegaram a conclusão, após dois dias de análises, que não existem sinais evidentes se o Nordeste terá um ano de chuvas normais ou não. Os parâmetros observados, como as águas dos oceanos Pacífico e Atlântico, as Zonas de Leste e a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), não são suficientes no momento para uma conclusão.

Os meteorologistas ressaltam que, “tanto na região semiárida nordestina como na faixa leste tem como característica a alta variabilidade espacial e temporal dos índices pluviométricos; isso significa que algumas localidades poderão receber a quantidade de chuva menor do que outras, além da possibilidade de ocorrência de ventos extremos. Com isso é de fundamental importância o acompanhamento das previsões do tempo da sua região e do monitoramento das condições oceânico-atmosféricas.”

 

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