Líderes partidários na Câmara chegaram a um acordo e decidiram colocar em votação no plenário, com prioridade, o projeto que acaba com o 14º e 15º salários há décadas pago a parlamentares. Durante reunião na manhã desta terça-feira (26), deputados concordaram em pautar o requerimento de urgência da proposta ainda hoje. O mérito da matéria, que vai resultar numa economia anual de R$ 31,7 milhões ao Congresso, deve acontecer amanhã (27).

“O presidente [da Câmara, Henrique Eduardo Alves, PMDB-RN], na semana passada, disse que em poucos dias gostaria de resolver isso. Hoje foi resolvido com o apoio de todos os líderes de bancada”, afirmou o vice-líder do PSDB, Vanderlei Macris (SP). De acordo com o tucano, primeiro deve ser votado o requerimento de urgência, para que então a proposição siga direto ao plenário. Aprovado no Senado em maio de 2012, o projeto de decreto está parado desde então na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara.

O Projeto de Decreto Legislativo 71/11, de autoria da senadora licenciada Gleisi Hoffman (PT-PR), recebeu parecer favorável do deputado Afonso Florence (PT-BA) logo que chegou à CFT. No entanto, até hoje não foi votado. Quatro requerimentos de urgência foram apresentados na tentativa de levar a proposta direto ao plenário. Além da deliberação na CFT, o relatório precisa ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).(Congresso em Foco)

 

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