Um dos aspectos mais marcantes do Processo Seletivo Vocacionado da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (PSV/UERN) é a superação dos candidatos com necessidades especiais.
Ao todo foram 65 inscritos que solicitaram algum tipo de tratamento especial. Desse montante, 34 fazem as provas em Mossoró. Entre eles está Jezairon Antunes, candidato a uma vaga no curso de Direito na categoria cotista. Ele nasceu com uma deficiência em um dos braços, mas isso não serviu para desmotivá-lo em relação aos estudos. Graças a esse empenho, ele garante estar confiante. “Estou tranquilo. Quem fica tranquilo alcança os seus objetivos. Estou confiante porque estudei”, acrescenta.
O cadeirante Lucas Agostinho sonha com uma vaga no curso de Medicina, ele não é cotista. “Estou calmo e um pouco confiante. Vou dar o meu melhor”, disse o candidato que faz a prova em uma mesa adaptada.
Para deficientes visuais como Saulo Lucas foram disponibilizadas salas com fiscal leitor, provas em braile ou com a fonte aumentada até o tamanho 26, máquina de braile para escrever a redação e até mesmo uma sala com luz natural para um candidato de Patu que tem resistência à luz artificial. “Espero fazer uma boa prova e passar”, afirma Saulo.
Também há um candidato de Natal que faz a prova em uma cadeira higiênica por ter problemas urinários e outro, também da capital, que precisa de aplicação de insulina, está numa sala com um fiscal que também é enfermeiro. “Estamos atendendo a todas as particularidades”, afirma a diretora do Departamento de Apoio à Inclusão (DAIN) Socorro Severino.
Ela disse que essa iniciativa foi possível graças ao modelo de inscrição do PSV que permitiu ao DAIN fazer o planejamento. “A partir das inscrições eles solicitaram o apoio que é efetivado pelo DAIN”, acrescentou.
Segundo Socorro Severino, a sociedade já colhe os frutos desse trabalho inclusivo. “Temos na UERN estudantes muito capazes que precisam desse nosso apoio”, frisou.
Fonte: Assessoria
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