A Coreia do Norte anulou a trégua que há 60 anos interrompeu a guerra com a Coreia do Sul. A decisão foi anunciada horas depois de as Nações Unidas terem aprovado novas medidas contra o regime comunista, e pôs a Ásia em alerta.
Uma recepção de ídolo para o ditador norte-coreano. Kim Jong-Un visitou dois postos militares perto da fronteira com a Coreia do Sul. Inspecionou trincheiras e espiou o inimigo à distancia.
A tensão entre os dois países aumentou ainda mais depois do anúncio da Coreia do Norte de que, a partir da próxima segunda-feira, estará anulado o armistício que encerrou a guerra contra a Coreia do Sul em 1953.
Os norte-coreanos também desligaram o telefone de emergência que permitia o contato com o governo sul-coreano para negociações em momentos de crise. No fim da visita, as cenas divulgadas pela TV estatal lembravam histeria coletiva. Militares e suas famílias choravam, corriam atrás do ditador, até mesmo dentro da água gelada.
Um general norte-coreano afirmou que o país poderá atacar a Coreia do Sul sem aviso prévio. Disse ainda que os soldados estão de prontidão, e que a Coreia do Norte teria mísseis nucleares prontos para serem disparados.
Na Coreia do Sul, a presidente Park Geun-hye participou de uma cerimônia militar e avisou que vai lidar de forma dura com as provocações norte-coreanas. O ministro da Defesa foi ainda mais enfático: afirmou que, se houver algum ataque, a Coreia do Norte será varrida da face da terra.
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