A crise financeira que abateu instituições dos mais variados tamanhos e nacionalidades lançou os países em uma nova ordem econômica global. Diante da quebradeira geral mundo afora, as empresas que conseguiram sair fortalecidas dessa tormenta encontraram um mercado propício para aquisições. Com dinheiro no bolso, as brasileiras fizeram a farra e compraram de tudo um pouco. Somente nos últimos quatro anos, a participação de companhias nacionais no capital de estrangeiras aumentou 39,4%.

Em 2009, quando o mundo ainda mergulhava, sem rumo, na maior recessão desde 1929, o volume de ativos no exterior sob o poder de brasileiros totalizava US$ 157,6 bilhões. De lá para cá, esse montante teve um incremento de cerca de US$ 62,1 bilhões. Hoje, chega ao volume recorde de US$ 219,7 bilhões, segundo números levantados pelo Correio a partir de dados do Banco Central (BC). (Do Correio Braziliense)

 

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