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De acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, subiu para 21 o número de mortos em decorrência da chuva em Petrópolis, na Região Serrana do Estado. Os três corpos encontrados no início da tarde de hoje (19) são de dois meninos e uma menina. Eles estavam em um córrego que passa sob a BR-040, na altura do quilômetro 82, no bairro do Bingen.
A Prefeitura de Petrópolis contratou mais 100 pessoas para ajudar no trabalho de limpeza e recuperação da cidade. Ao todo, 18 abrigos recebem pessoas que tiveram que deixar suas casas.
Por volta das 6 horas desta terça-feira, os bombeiros retomaram as buscas pelos desaparecidos nos pontos mais críticos atingidos pelo temporal. Durante a madrugada, 18 sirenes tiveram que ser tocadas nas comunidades apenas por questão de alerta. Durante as 24 horas anteriores de chuva, o índice pluviométrico do bairro Quitandinha, o mais atingido pelo temporal, chegou a 428 milímetros, quase o dobro do esperado para o mês inteiro.
‘Desde o início da operação, fizemos 37 ações de busca e resgate, resgatamos 39 feridos e, lamentavelmente, na noite de ontem, computamos a décima sétima vítima fatal’, informou o secretário estadual de Defesa Civil, Sérgio Simões, no início da manhã.
Na segunda-feira (18), a presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu a adoção de medidas ‘um pouco mais drásticas’ para retirar pessoas que se recusam a sair de áreas com risco de desastres, ao comentar a chuva em Petrópolis neste fim de semana. A presidente não detalhou que medidas poderão ser tomadas para proteger as pessoas, mas chamou a atenção para o fato de ter chovido 300 mm em apenas 24 horas.
Na manhã desta segunda, Dilma ligou para o governador Sérgio Cabral oferecendo ajuda. No Brasil, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, foi mobilizada para, segundo Dilma, prover ‘todos os recursos necessários para que não haja mais vítimas’.
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