Os líderes partidários da Câmara dos Deputados vão tentar, na próxima semana, convencer o deputado-pastor Marco Feliciano a renunciar ao comando da Comissão de Direitos Humanos. A decisão de formar a força-tarefa foi tomada nesta terça-feira, dia em que Feliciano ganhou o respaldo de seu partido, o PSC, que decidiu mantê-lo à frente da comissão. Em anúncio feito pelo vice-presidente da legenda, Everaldo Pereira, a bancada e a Executiva Nacional do PSC defenderam a permanência de Feliciano no cargo.
A bancada justificou a permanência de Feliciano com base em um histórico da aliança com o PT, que agora pressiona pela saída do pastor do cargo. Os dirigentes do PSC argumentaram que já apoiaram o PT em diversas eleições, incluindo a presidente Dilma Rousseff, em 2010.
Horas após o anúncio, as lideranças partidárias se reuniram por três horas com o líder do PSC, deputado André Moura (SE), e outros apoiadores de Feliciano para, segundo a Agência Brasil, convencê-los de que as controvérsias em relação ao pastor estão prejudicando não apenas a comissão, cujas reuniões têm sido interrompidas por manifestações contrárias ao deputado, mas também a imagem do Parlamento.
No fim da noite, após a reunião, convocada pelo presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves, ficou decidido que será feito um convite a Feliciano para uma reunião na terça-feira, às 11 horas. Se comparecer, será a primeira vez que Feliciano se reúne com os líderes desde que começou o impasse.(Veja)
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