Deu na Agência Estado

 

O Ministério da Educação (MEC) está elaborando, em conjunto com secretarias, organizações sem fins lucrativos e empresas, uma plataforma nacional digital para a educação básica.

A ideia é que ela ofereça aulas digitais estruturadas, com objetos de aprendizagem variados (vídeos, textos e jogos), e um conteúdo esquematizado – mas de modo com que cada rede ou escola organize seu currículo. A plataforma começou a ser pensada em fevereiro e deve ser lançada no início do ano que vem.

A ideia é de que as aulas digitais tenham níveis de complexidade, para que alunos em diferentes fase de evolução possam escolher o que fazer – objetivo é que haja opções do tipo de aula. O portal deve contar ainda com um sistema de avaliação que, além de monitorar o que o aluno aprendeu, já o direcione para um exercício ou conteúdo específico.

O plano inicial era começar a construção do projeto com uma plataforma voltada para os anos finais do ensino fundamental (do 6.º ao 9.º ano). Mas, segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, por causa da preocupação do governo federal com o ensino médio, essa etapa não será deixada de lado já no início. Se for para aplicar recursos federais na produção de conteúdos digitais, esse investimento será feito para suprir o ensino médio.

Desde o ano passado, a pasta está mobilizada com secretarias estaduais para fortalecer uma nova identidade para essa etapa. E, nesse plano, a tecnologia teria papel fundamental.

O conteúdo dessa nova plataforma estaria organizado de acordo com as expectativas de aprendizagem baseadas nos descritores da Prova Brasil. Além de prever a produção de conteúdo especialmente para formar o portal, o projeto também deve reunir iniciativas bem-sucedidas realizadas pelo País.

A ideia de um modelo nacional surgiu de uma dessas iniciativas, a da cidade do Rio de Janeiro. As escolas cariocas contam desde 2011 com a Educop

Segundo ela, cada rede poderá colocar seu próprio sequenciamento de aulas e currículo e também customizar conteúdos. “Apesar de ser mobilizada pelo MEC, com participação nossa e de outras secretarias, ainda haveria a possibilidade de as redes recriarem para diferentes contextos, sem que nada seja idêntico.”

 

 

Seja o primeiro a comentar


Poste seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos obrigatórios estão marcados com *