A fusão do PPS ao PMN, fechada no último fim de semana e formalizada amanhã, foi antecipada para driblar o projeto de lei que impede novos partidos de ter participação no fundo partidário e tempo de tevê no horário eleitoral.
E acabou se constituindo no primeiro e principal fato da sucessão presidencial de 2014, porque, a princípio, derivou para a interpretação de que o novo partido tende a apoiar a candidatura de Eduardo Campos ao Palácio do Planalto.
Hoje com 13 deputados, PPS e PMN juntos podem atrair mais 17 parlamentares inicialmente, oriundos do PSD, DEM e legendas nanicas, chegando a uma bancada de 30.
Principal responsável pela fusão, o presidente do PPS, Roberto Freire, confirmou, ontem, no Frente a Frente, que há uma tendência majoritária do futuro partido pela candidatura do governador pernambucano.
“Há gente que simpatize pelo Aécio e pela Marina, mas a maioria é favorável ao projeto de Eduardo”, disse Freire. Segundo ele, a nova legenda tende a ser batizada de MD – Mobilização Democrática.
A nova legenda, caso decida pela candidatura de Eduardo, também provocaria outro grande impacto neste processo tão precoce de 2014: retirar o governador do isolamento.
Embora presente na mídia, Eduardo não conseguiu ainda sequer o apoio dos governadores do seu próprio partido, porque o núcleo de resistência, localizado no Ceará, sob as benções do governador Cid Gomes, irmão do ex-ministro Ciro Gomes, trabalha contra.E está sendo instrumentalizado pelo Planalto, para evitar que Eduardo atrapalhe o projeto de reeleição de Dilma no Nordeste, região em que teve 10 milhões de votos a mais do que Serra no segundo turno da eleição passada
No RN: Uma indefenição é de quem será o presidente estadual ? Wober Júnior(PPS) ou Antõnio Jácome(PMN) ou nenhum dos dois… Vamos aguardar os desdobramentos.
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