Com dificuldades para formar alianças com outros partidos, o senador Aécio Neves, potencial candidato do PSDB à Presidência no ano que vem, terá que se empenhar também para segurar palanques tucanos pelo país. Atualmente o PSDB governa oito Estados, mas cinco desses palanques podem ruir ou acabar divididos –entre eles os dos dois maiores colégios eleitorais do país, São Paulo e Minas Gerais.

O mineiro já conversou com aliados locais e terá na formação de candidaturas regionais uma de suas principais missões após sua esperada eleição como presidente nacional da legenda, no final do mês. “Ele vai pilotar isso pessoalmente. Mas os Estados já governados pelo PSDB são as alavancas maiores do projeto nacional”, diz o presidente do PSDB-MG, deputado federal Marcus Pestana, que rechaça dificuldades com os aliados tucanos.

Em São Paulo, há problemas em vista porque o governador Geraldo Alckmin (PSDB) trabalha para manter em seu governo o PSB de Eduardo Campos, que deve ser adversário de Aécio. O temor é que Alckmin não se empenhe na candidatura do mineiro para não atrapalhar seu projeto de reeleição.

Vices – Em outros três Estados, os candidatos dos governadores tucanos são de outras siglas ou podem migrar para novas legendas e apoiar Campos.

Infográfico: Agência Folhapress

 

 

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