O governo Dilma Rousseff demorou a reagir contra a onda de pessimismo na economia tanto no enfrentamento do discurso da oposição como na adoção de medidas eficazes para segurar a inflação.

A avaliação é de assessores presidenciais, preocupados neste momento com a valorização do dólar, que pode ter impacto negativo na inflação e forçar o Banco Central a subir ainda mais a taxa básica de juros da economia.

Segundo a Folha apurou, o governo não deseja uma forte desvalorização cambial, por considerá-la, hoje, o principal risco na economia.

Na opinião de assessores, ela teria mais efeitos negativos (alta da inflação) do que positivos (melhora das exportações), podendo afetar o crescimento do país no ano da eleição presidencial.A equipe de Dilma acredita, por sinal, que se o câmbio ficar sob razoável controle não há motivos para nervosismo nem preocupação.

Ao contrário das previsões de economistas e da oposição, o governo enxerga pela frente um cenário otimista para a economia, com crescimento maior do que 2012, desemprego baixo e inflação recuando.A crítica interna, segundo assessores presidenciais, é que a chefe só veio de fato a reagir contra o que classificam de ‘visão pessimista irreal e exagerada’ sobre a economia na semana passada, quando pesquisa do Datafolha indicou queda de oito pontos em sua popularidade e o dólar subiu, obrigando o governo a adotar medidas para detê-lo. (Com informações de Valdo Cruz – Folha de S. Paulo)

 

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