• Mossoró não ficou de fora dos protestos. O “Movimento Pau de Arara” realizou ontem a segunda atividade do grupo. A mobilização pela melhoria do sistema de transporte coletivo de Mossoró iniciou com a concentração na praça Rodolfo Fernandes, conhecida como Praça do Pax, e reuniu cerca de duas mil pessoas. Da praça Rodolfo Fernandes, os manifestantes seguiram em caminhada e panfletagem pela avenida Presidente Dutra, Alto de São Manoel. Com cartazes e faixas de protesto os manifestantes fizeram a tradicional “descida da Presidente Dutra”, rumo ao Memorial da Resistência de Mossoró, onde a mobilização foi encerrada. Por todo o percurso, comerciantes que estavam no centro da cidade e na Presidente Dutra saíram dos seus locais de trabalhos para prestar apoio ao movimento. Entre curiosos e simpatizantes do movimento, a aglomeração de pessoas nas calçadas do centro e nas ruas adjacentes ajudou a ampliar o protesto. A movimentação foi pacífica.
  • O cantor Netinho recebeu alta médica da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, na tarde de ontem  20, e foi transferido para a Unidade Semi-Intensiva. As informações foram confirmadas pela assessoria do músico. Ele passará por fase de recuperação até estar totalmente curado. De acordo com nota publicada na página oficial do músico no Facebook, ele ainda passará pela fase de reabilitação para voltar às suas atividades normais. Nas últimas duas semanas ele apresentou melhora progressiva, mas ainda não tem previsão de quando será liberado para retornar a Salvador. Netinho está internado desde o dia 24 de abril após sentir uma dor na perna durante ensaio com a banda. Durante os exames foi confirmado que ele teve uma hemorragia e apresentou problemas nos rins. O cantor foi transferido para o hospital paulista no dia 9 de maio e é cuidado por uma equipe composta por seis médicos. (A Tarde)
  • Com o título “Digital”, deu na coluna Painel, assinada por Vera Magalhães... Dos usuários que postaram sobre os protestos, 59,9% são homens, e o Twitter é a rede favorita (62,8%), seguido por Facebook (23,5%) e Google+ (8,4%). A hashtag mais usada foi #vemprarua (2,4 milhões de menções). São Paulo responde por 38,4% dos posts.
  • Notícias que chegam de Brasília dão conta de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, está com os dias contados. Na verdade, segundo uma fonte palaciana, ele deve ser substituído pelo ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Mantega cai, na verdade, por fadiga de material e deve arrastar boa parte da sua equipe econômica.
  • Depois de um dia marcado por protestos violentos em pelo menos 10 cidades brasileiras – das 80 que registram manifestações -, a presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião de emergência, marcada para as 9h30m desta sexta-feira, com vários ministros, tendo à frente o da Justiça, José Eduardo Cardozo, para analisar a situação no país, depois dos protestos desta quinta-feira, e determinar providências de governo, principalmente para conter a onda de violência. Com as manifestações crescendo país afora e ameaçando chegar às portas da Presidência, aumentou a preocupação no meio político, com especulações de que Dilma poderá convocar cadeia nacional de rádio e televisão para falar ao povo. O Planalto negou a convocação de cadeia nacional, mas a ideia ainda não está descartada.
  • Com o voto do ministro Celso de Mello, o Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quinta-feira, 20, a votação e liberou o Senado para votar o projeto de lei que inibe a criação de partidos políticos. Apesar de Celso de Mello, decano da Corte, ter votado a favor do pedido, sete ministros rejeitaram a ação proposta do líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), de congelar a tramitação da proposta no poder Legislativo. A tramitação do projeto estava suspensa desde o final de abril, por decisão liminar do relator da ação, ministro Gilmar Mendes. Após quatro sessões de julgamento do mérito, somente Mendes, Dias Toffoli e Celso de Mello foram favoráveis ao mandado de segurança. Em seu voto, feito durante uma hora e meia, o decano do Supremo disse que a Corte tem “plena legitimidade constitucional” para intervir em ofensa a preceitos subjetivos, como é o caso da ação. “O fato relevante é que o poder, ainda praticado no seio do Parlamento, não se exerce de maneira ilimitada”, afirmou ele, para quem nenhum poder é superior ou fora da autoridade suprema da Constituição da República. Antes da manifestação de Celso de Mello nesta tarde, os ministros Cármen Lúcia e Joaquim Barbosa, presidente da Corte, haviam votado a favor de liberar a tramitação da proposta na sessão de hoje. Para Cármen Lúcia, esse tipo de controle prévio de constitucionalidade só pode ocorrer em situações “excepcionalíssimas” no direito brasileiro.
 

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