O plebiscito sobre a reforma política poderá ser realizado em setembro a um custo de R$ 500 milhões. A estimativa é feita por técnicos da Justiça Eleitoral que, na corrida contra o relógio, tentam calcular os gastos e o tempo necessário para preparar a consulta popular.
Desde quarta-feira, quando a presidente Dilma Rousseff telefonou à presidente do TSE, Cármen Lúcia Rocha, para discutir questões práticas e logísticas do plebiscito, o TSE está se mobilizados para avaliar as providências e os gastos.
Normalmente uma consulta popular custa o mesmo que uma eleição. Mas as estimativas atuais são de que o plebiscito sobre a reforma política custará mais do que a eleição municipal de 2012, quando foram gastos R$ 395 milhões. Além da inflação, dois fatores contribuirão para o aumento da conta.
Por causa das mobilizações dos últimos dias e os episódios de confronto, a segurança durante o período do plebiscito deverá ser reforçada por homens das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica). Em 2012, esse apoio recebeu R$ 24 milhões. Diante das manifestações generalizadas pelo País, a expectativa é de que os pedidos de força federal sejam multiplicados.
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