Cortes de até R$ 15 bilhões, envolvendo principalmente despesas de custeio, serão anunciados na próxima semana, conforme antecipou o ministro Guido Mantega (Fazenda), em entrevista ao programa Bom Dia Brasil, da TV Globo.

“Não haverá cortes em investimento nem nos serviços sociais do governo”, acrescentou o ministro na entrevista. Segundo ele, os cortes ocorrerão em viagens e passagens, material permanente, serviço de terceiros e aluguéis.

Nesta sexta-feira (5) pela manhã, ao chegar ao Ministério da Fazenda, Mantega não quis falar aos jornalistas sobre o assunto. De acordo com o ministro, o Governo Federal acompanhará o impacto dos cortes ao longo do ano. Se houver necessidade, novos cortes – mas não aumento de impostos – serão feitos.

Mantega disse ainda que “o importante é cumprir a meta de 2,3% [de superávit primário] e ela será obtida a qualquer custo”.

A meta de superávit primário corresponde ao pagamento de juros da dívida pública, valor que compensa a perda de arrecadação com a redução de impostos ao longo do ano.O superávit primário é, portanto, a soma das receitas e despesas do governo, descontados os gastos com pagamento de juros.

 

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