Justiça Federal de Goiás determinou a suspensão das atividades da empresa de rastreadores de veículos BBom e o bloqueio do cadastro de novos associados.
A decisão é da juíza federal substituta da 4ª Vara Federal de Goiânia, Luciana Laurenti Gheller, que no dia 10 de julho já havia determinado a indisponibilidade dos bens da empresa e de de seus sócios por suspeita de pirâmide financeira.
Procurada pelo G1, a BBom informou que deve divulgar um comunicado ainda nesta quarta-feira. A empresa sempre negou irregularidades ou a prática de pirâmide. A BBom diz que é “uma empresa lícita, com sede própria, investimentos em marketing, propaganda, desenvolvimento de novos produtos e criação de estruturas executivas, industriais e comerciais”.
A decisão cautelar (provisória, ainda cabendo recurso), determina a “imediata suspensão” das atividades desenvolvidas pela empresa Embrasystem, conhecida pelos nome fantasia BBom, e proíbe o cadastro de novos associados bem como a captação de recursos financeiros junto aos associados que já integram a rede, “incluindo a percepção das mensalidades cobradas”.
A juíza federal determinou ainda que a empresa publique em suas págins na internet o seguinte comunicado: “Por ordem da Justiça Federal, a BBOM está impedida de receber a adesão de novos associados, seja através de seus sites, seja através dos sites de seus associados, bem como de receber as mensalidades cobradas dos associados já admitidos no sistema”.
A Justiça fizou o prazo de 48 horas para o cumprimento da decisão, sob pena de aplicação de multa de R$ 100 mil por dia de atraso.
A suspensão da inclusão de novas associados à BBom, a exemplo do que também ocorreu com a Telexfree, foi um pedido da força-tarefa formada pelos Ministérios Públicos Federal e Estaduais para investigar a suspeita de pirâmide financeira.
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