# # Mossoró é destaque
Dos 167 municípios do Rio Grande do Norte, a cidade de Parnamirim é a que possui maior Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) com 0,766. Em seguida aparece a capital do Estado, Natal com índice de 0,763 e Mossoró com 0,720. A lista das cidades potiguares com maior percentual de IDHM continua com a cidade de Caicó que aparece com 0,710 e finaliza a lista dos municípios com alto desenvolvimento humano. Na sequencia, parecem os outros 163 municípios, a maioria com médio desenvolvimento humano e outras com baixo índice, abaixo dos 0,600. O município com o pior índice de desenvolvimento é o município de João Dias que possui 0,530 e Parazinho, com 0,549. Os municípios de Ielmo Marinho, São Bento do Norte e Venha Ver possuem o mesmo índice de 0,550. Os números foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), intitulado “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013″.
# #Mais falsificado do que dólar e euro
O nível de falsificação de cédulas no Brasil caiu nos últimos anos e está em patamares baixos na comparação internacional, segundo o Banco Central. Mesmo assim, ainda é superior ao verificado em relação ao dólar norte-americano e ao euro. Em 2012, foram apreendidas 513 mil cédulas falsas do real, cerca de 60% da primeira família e 30% da segunda. Isso representa 92 notas por milhão em circulação. Em 2003, eram 197 por milhão. No dólar e no euro, o nível da falsificação é em torno de 50 por milhão. Na libra esterlina, por outro lado, chega a 150 por milhão. O BC atribui a queda à ação da Polícia Federal e aos cuidados da população na hora de verificar a autenticidade do dinheiro. Segundo a autoridade monetária, a segunda família terá custo médio entre 15% e 20% superior à primeira, mas com uma tecnologia mais avançada.
# # Filas…
A japonesa Mariko discutia com os pais, que pareciam perder a oportunidade ideal de fotografar a filha em meio a dois manequins com a camisa 10 e 11 do Barcelona. Bem ao lado, uma família de americanos tentava explicar, num espanhol mais gesticulado que pronunciado, que o vendedor precisava encontrar um tamanho menor de uma camisa com o nome de Neymar que coubesse numa criança que ali não estava. Em volta, papos paralelos em idiomas nórdicos e português com sotaque brasileiro. Benvindos à “ONU intensificada’’ que a chegada de Neymar provocou na megastore do Camp Nou, o estádio do Barcelona. Aglomerações em tornos de fileiras de camisas e afins faziam com que vendedores corressem de um lado para outro na tarde desta segunda-feira. No piso inferior da loja, uma fila que parecia do caixa era, na verdade, a espera pela oportunidade de imprimir o número 11 com o nome ‘’Neymar Jr’’ nas costas. Isso porque pelo menos o tamanho ‘’P” pré-impresso dos uniformes principal e reserva já tinha se esgotado nos últimos dias.
# # Um grande problema
Existe uma área em que o Brasil conseguiu chegar ao desenvolvimento muito alto: a expectativa de vida. A cada ano, os brasileiros vivem mais, em todo o País. Dos 5.565 municípios brasileiros, 3.176 têm o IDHM Longevidade muito alto. Nenhuma cidade está na faixa “baixo” ou “muito baixo”. A diminuição significativa da mortalidade infantil e a queda na fecundidade são as causas do sucesso no índice. O avanço só não é ainda maior por uma razão: a violência, que se espalha das grandes metrópoles para as cidades pequenas e centra fogo especialmente nos jovens. Hoje, mais de 50% dos municípios brasileiros têm taxas de fecundidade abaixo do nível de reposição da população. Somado a isso, quase 60% das cidades conseguiram baixar para menos de 19 por mil nascidos vivos a mortalidade infantil, meta que deveria ser atingida pelo País, de acordo com os Objetivos do Milênio, em 2015. A ameaça à expectativa de vida no Brasil hoje é menos o que ataca as crianças, e mais o que atinge os jovens: a violência. “Dificilmente vamos avançar tanto ainda na mortalidade infantil. Agora temos de enfrentar a agenda dos jovens. A violência ainda é uma fonte importante de mortes que pode gerar crescimento na expectativa de vida”, afirmou o presidente do Ipea, Marcelo Nery.
# # Marina Silva em voo solo
A pouco mais de dois meses do prazo final para se credenciar à disputa eleitoral de 2014, coordenadores da Rede Sustentabilidade afirmam que, mesmo que consigam registrar a tempo o novo partido, não haverá palanques relevantes nos Estados para sustentar a candidatura presidencial de Marina Silva. Com isso, a pretensão da ex-senadora de suceder Dilma Rousseff não contará com dois dos principais trunfos das campanhas: fortes alianças estaduais e espaço na propaganda de rádio e TV. Para que Marina se candidate, é necessário que seu novo partido passe por todo o processo burocrático de aprovação na Justiça Eleitoral até o início de outubro deste ano. Em resumo, os aliados da ex-senadora argumentam que o processo de criação da legenda inviabilizou a articulação de chapas relevantes de candidatos a governador, senador e deputados, discussão já a todo vapor entre os partidos estabelecidos. (Da Folha de S.Paulo)
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