A conclusão é de que nada vai mudar. Resposta, mesmo, para o clamor das ruas, nenhum dos candidatos possui. Outra vez, não vai dar certo
…Por que se recordam episódios passados? Porque a sucessão do ano que vem segue o mesmo curso. Também não vai dar certo. O Lula é o favorito, caso Dilma não recupere sua popularidade, mas dá no mesmo. Um e outra exprimem igual roteiro onde, apesar do assistencialismo mais do que necessário, as diretrizes econômicas confirmam o figurino de sempre: governo dirigido para satisfazer as elites e confirmar-lhes os privilégios.
Não será com o bolsa-família e o aumento do poder de compra de setores menos favorecidos que se mudarão as estruturas fundamentais do país. O diabo é que entre os possíveis candidatos capazes de disputar o poder com o PT, nenhum aparece com propósitos revolucionários.
Marina Silva contentar-se-ia em conservar as árvores, Aécio Neves manteria a prevalência das escalas econômicas do eixo Rio-São Paulo, Eduardo Campos ampliaria o poder dos donos do Nordeste. Poderiam até unir os fatores, pois o produto continuaria o mesmo.
A conclusão é de que nada vai mudar. Resposta, mesmo, para o clamor das ruas, nenhum dos candidatos possui. Outra vez, não vai dar certo. (Carlos Chagas)
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