• Dois sócios da Priples, companhia suspeita de ser uma pirâmide financeira, foram presos no último sábado no Recife, em Pernambuco. A prisão ocorreu horas depois de prestarem depoimento. Henrique Maciel Carmo de Lima, de 27 anos, e a sua esposa, Mirele Pacheco de Freitas, 22, foram presos em casa, em Jaboatão dos Guararapes, e levados para a 15º Delegacia de Polícia, na capital pernambucana. Eles são acusados de crime contra a economia popular. Com o casal, foram apreendidos 300 mil dólares e carros de luxo, disse o delegado que investiga o caso, Carlos Couto, em coletiva de imprensa. Informações obtidas na delegacia onde os sócios permanecem detidos dão conta que até o contador da empresa confessou, em depoimento, que a receita da companhia era proveniente do dinheiro de novos entrantes – dinâmica típica de um esquema de pirâmide. A delegacia confirmou que o casal continua preso, contudo, o delegado não foi encontrado para comentar o caso. As investigações sobre a Priples começaram em junho após algumas pessoas reclamarem que não estavam recebendo os pagamentos devidos pela empresa. A Priples se diz uma empresa de marketing multinível, focada em venda de anúncios. Assim como TelexFree e BBom, empresas que também são acusadas de formação de pirâmide e tiveram seus bens bloqueados, a Priples exigia um valor mínimo de 100 reais para a entrada de cada novo participante.
  • O governo vai antecipar o pagamento de metade do 13º salário aos aposentados e pensionistas do INSS nos benefícios referentes ao mês de agosto. Os pagamentos começam em 26 deste mês e vão até 6 de setembro. O decreto estabelecendo o adiantamento neste ano foi publicado em edição extraordinária do Diário Oficial desta segunda-feira (5). O texto determina que a segunda metade do benefício será paga com os benefícios do mês de novembro. A antecipação do 13º aos beneficiários do INSS foi instituída pela primeira vez no governo do presidente Lula, em 2006, e tem sido realizada anualmente desde então.
  • O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para apurar as denúncias de agressões contra ativistas LGBT que protestavam durante evento da igreja Assembleia de Deus, em Santarém, no oeste do Pará, no último dia 29. As agressões teriam ocorrido no momento em que o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) celebrava um culto. Revoltado com os militantes, que para protestar abriram uma bandeira com as cores LGBT, o parlamentar pediu que a Polícia Militar intervisse e os prendesse. Antes da intervenção da polícia, seguranças do evento foram até os manifestantes e, de acordo com relatos dos ativistas, os agrediram com tapas, socos e armas de choque. Os policiais miliares chegaram somente depois e, segundo os manifestantes, usaram força desproporcional contra eles. Três militantes foram presos, entre eles um que filmava os acontecimentos. Em nota, o MPF afirmou que irá pedir a identificação dos policiais que participaram da segurança do evento e ouvirá os manifestantes. A Procuradoria também requisitou laudos dos exames de corpo de delito realizados após as agressões.
  • A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, afirmou nesta segunda-feira (5) que nenhum dos candidatos ao programa Mais Médicos, do governo federal, optou por trabalhar em algum dos cerca de 700 municípios que não possuem qualquer médico na rede pública de saúde. Após reunião com a presidente Dilma Rousseff e parlamentares da base aliada, Ideli antecipou dados que serão divulgados nesta terça (6) pelo Ministério da Saúde. “Talvez a prova mais inequívoca de que este é um programa absolutamente necessário é que, dos locais escolhidos pelos médicos brasileiros, não houve nenhuma escolha dos 700 municípios onde não temos nenhum médico”, disse. Terminou às 16h do último sábado o prazo para que os 1.753 profissionais selecionados pelo Ministério da Saúde para o primeiro ciclo de inscrições do programa Mais Médicos confirmassem se aceitam ir para o município a que foram designados pelo governo federal para trabalhar durante os três anos de contrato. Os que confirmaram serão enviados a municípios do interior do país e de periferias de grandes centros urbanos, com salários de R$ 10 mil. O resultado da inscrição será anunciado nesta terça pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
  • Mesmo precisando que o governador Eduardo Campos (PSB) seja candidato a presidente, o esporte preferido dos tucanos tem sido colocar em dúvida sua candidatura. É o que constata Ilimar Franco, na sua coluna do GLOBO desta terça-feira. Revela o colunista que os integrantes da campanha de Aécio Neves dizem que o tucano irá para o segundo turno se chegar aos 25% dos votos. Calculam que Eduardo deve fazer 10% e o senador Randolfe Rodrigues (PSOL) uns 4%. Eles ainda não têm prognóstico sobre Marina Silva (Rede). ”Para os tucanos, é importante deixar a candidatura de Eduardo em suspenso, pois isso evita, por exemplo, que alguns de seus aliados, como o PPS e o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), fechem com o socialista pernambucano.” Por sua vez, Lauro Jardim diz, na VEJA, que a ‘turma’ ligada a Aécio Neves está mais do que atenta à possibilidade de José Serra começar a articular para valer a realização de prévias para escolha do candidato tucano ao Palácio do Planalto. ”Os aecistas sabem exatamente qual é o principal argumento de Serra para tentar forçar a disputa interna: o nível de conhecimento entre o eleitorado e, consequentemente, o índice relevante de intenções de voto nas pesquisas em que seu nome aparece.”
 

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