Ufersa e Conselho das Comunidades montam biblioteca 

Os apenados da Penitência Agrícola de Mossoró a partir de agora passam contar com um equipamento de educação para melhor aproveitar o tempo com a leitura. O presidio ganhou um acervo de quase quatro mil títulos, entre livros, revistas, palavras cruzadas, quadrinhos e DVDs. O material foi arrecadado durante uma campanha realizada na Universidade Federal Rural do Semi-Árido. A Ufersa é uma das treze instituições com assento no Conselho das Comunidades da Comarca de Mossoró, que tem a servidora do Senai, Rosalina Fernandes Carlos, como atual presidente.

Representando a Ufersa no Conselho das Comunidades está a professora, Ludimilla Carvalho e a servidora Elisangela André. “Estamos muito feliz com essa ação de extensão e quero agradecer a toda à comunidade ufersiana e a sociedade que contribuíram com a campanha de doação de livros”, afirmou a professora. A campanha superou em muito a estimativa inicial que era de uma arrecadação em torno de 500 títulos. “Espero que por meio da leitura os internos possam despertar para novas perspectivas de vida”, complementou. Grande parte dos livros é de autoajuda, tendo também romances, ficção, religiosos e didáticos.

Durante a entrega dos livros, a presidente do Conselho das Comunidades, Rosalina Carlos, não escondia o contentamento com o sucesso da parceria com a Ufersa. Segundo ela, após algumas tentativas só agora a biblioteca da Penitenciária Agrícola Mário Negócio se torna realidade. “Trabalhar com as instituições de ensino é grande importância para a ressocialização dos apenados”, frisou Rosalina Carlos. Outras ações, embora que pontuais, já são desenvolvidas com outras instituições como, por exemplo, campanhas educativas e de diagnósticos situacionais. A presidente do Conselho das Comunidades reconhece que as ações sistemáticas são mais difíceis uma vez que são parcerias voluntárias.

Com 450 internos distribuídos nos regimes fechado e semiaberto, o major Humberto Pimenta, diretor da penitenciária, também reconhece a importância da ação. “A biblioteca é de suma importância uma vez que faz parte da execução penal apoiar ações que tragam projetos instrumentalizadores em benefícios dos apenados”, considerou.

 

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