Por Leonardo Souza

 

Está chegando a hora do maior partido do Rio Grande do Norte se posicionar para a eleição estadual. E quanto a isso, só existem dois locais para o PMDB optar: O lugar de quem faz oposição ao governo Rosalba ou a área dos fazem parte da sua gestão. Isso será inevitável, seja a governadora candidata a reeleição ou não.

Aí então, inicia o dilema do PMDB. Ser ou não ser contra o governo? Qual discurso adotar na eleição do próximo ano? São essas questões que podem retirar do partido de Garibaldi e Henrique, a chance de voltar a compor uma chapa majoritária estadual – com o respaldo popular que se almeja.

Caso opte por uma chapa com o apoio do DEM, a legenda receberia o ônus de ser a candidatura que representa um mandato com rejeição acima de 80%. Já se optar por ficar com a oposição, vai ter o argumento questionado por ter permanecido dentro da administração, ocupando e indicando cargos – até o último ano da gestão e, obviamente, ser corresponsável pela situação atual do estado.

Por essa razão, há quem sugira que a melhor solução para o PMDB seria abraçar a candidatura de Carlos Eduardo para o governo, realizar uma composição com o PT para a chapa do Senado e se manter coadjuvante na eleição. Quem sabe indicando o vice e os suplentes da chapa majoritária.

Outra opção, porém, ainda distante na atual conjuntura, seria uma composição com PSD do vice-governador Robinson Faria. Especulação remota, pois não há uma sinalização de aproximação nesse sentido.

Uma certeza é que chegou a hora do partido presidido por Henrique decidir se abraça Rosalba até o fim ou, se pula fora do governo que ele ajudou a eleger e fez parte até hoje.

 

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