A capital paulista alcançou outras dimensões de crescimento. O recente recorde está a pelo menos 3.500 pés e em 193 helipontos. Um estudo, realizado pela Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero (Abraphe), revelou que São Paulo alcançou a maior frota e número de operações por asas rotativas entre cidades do mundo. E, para controlar a crescente malha aérea e seu tráfego, o Comando da Aeronáutica adota um sistema exclusivo de monitoramento para helicópteros e recorre a restrições de tráfego como a implementadas para os automóveis.
Segundo a pesquisa, até o final de 2012, 411 aeronaves foram registradas em São Paulo e as operações de pousos e decolagens chegaram a 2.200/por dia. Nesse ranking, Nova York ganhou a 2ª posição com uma frota quase quatro vezes menor, com 120 helicópteros. Tóquio, com sua economia em declínio, garantiu o 3º lugar. “O número exorbitante provou nosso potencial”, disse Luciano de Oliveira, diretor da Abraphe. Os dados foram colhidos entre sete organizações internacionais.
Há pelo menos 12 anos, a circulação dos helicópteros comerciais no polo financeiro desperta a atenção da Aeronáutica. Até então, os helicópteros, que não tinham nenhum monitoramento, dividiam o espaço aéreo com um dos terminais mais movimentados do País, o aeroporto de Congonhas, apenas pelo auto-comando (uso de rádio frequência e contato visual). Essa convivência trouxe prejuízos e atrasos para as principais companhias aéreas. (Agências)
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