O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, anunciou nesta sexta-feira (23) que vai buscar recursos junto ao Governo Federal para os investimentos necessários à instalação do saneamento básico, drenagem e pavimentação do Distrito Industrial de Macaíba (DIM). O anúncio foi durante reunião com empresários que têm indústrias no DIM. Também participara do encontro na sede da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, o prefeito de Macaíba, Fernando Cunha, e o diretor técnico da Caern, Ricardo Varela.
Durante o encontro, os empresários, liderados pelo vice-presidente da FIERN (Federação das Indústrias do RN), Thiago Gadelha Simas, expuseram os principais problemas do DIM: falta de drenagem, saneamento, segurança, transporte, coleta de lixo e até de entrega dos correios, entre outros, por falta de infraestrutura no distrito industrial. O mais grave, relatou o dirigente da FIERN, é o risco de cancelamento de contratos internacionais por conta da contaminação do lençol freático e a presença de indústrias de alimentos e bebidas no local.
O DIM abriga atualmente 20 empresas, principalmente de alimentos, com faturamento anual de R$ 250 milhões. Essas empresas geram 3 mil empregos diretos. O Distrito Industrial poderá abrigar até 30 empresas, mas deixa de receber novos investimentos privados por falta de infraestrutura.
O projeto de pavimentação do local está pronto no DER, inclusive já foi licitado e homologado, mas por falta de drenagem e saneamento básico, não pode ser executado. O saneamento já conta com a bacia de tratamento de esgoto no vizinho Centro Avançado Industrial (CIA), mas segundo o diretor da Caern, a empresa não dispõe de recursos para execução da obra. A pavimentação do local, o saneamento e a drenagem do DIM custariam em torno de R$ 5 milhões.
O deputado Henrique Eduardo Alves, diante do apelo dos empresários e do prefeito de Macaíba, assegurou que vai buscar recursos junto ao Ministério das Cidades, para solucionar o problema. “Essa situação depõe contra nós e nosso pais”, reconheceu o presidente, uma vez que as empresas perdem pontuação junto aos clientes, sejam eles brasileiros ou importadores.
Poste seu comentário