PROCONSBRASIL faz alerta sobre a compra de ingressos para os Jogos da Copa de 2014

Os ingressos para a Copa do Mundo de 2014 começaram a ser vendidos no último dia 20 de agosto. Esta primeira fase segue até o dia 10 de outubro de 2013 e para evitar eventuais transtornos, a Associação Brasileira de PROCONs, que representa os PROCONs de todo o país, alerta os consumidores sobre a forma de venda dos referidos ingressos e quais os direitos do consumidor nestas situações.

Segundo as regras estabelecidas pela FIFA, existem 4 tipos de ingressos, sendo a categoria 4 aquela com preços mais baratos, mas com cadeiras localizadas atrás do gol ou nos lugares mais altos do estádio. A meia-entrada somente pode ser comprada por estudantes, maiores de 60 anos e participantes do programa Bolsa Família. Demais situações, como professores da rede pública ou privada, doadores de sangue, entre outros, conforme leis existentes em alguns Estados, não estão contemplados.

Para as demais categorias de ingresso, somente podem comprar meia-entrada os maiores de 60 anos.

As regras da venda de ingressos não prevêem ainda o direito de arrependimento por parte do consumidor, bem como é proibida sua revenda, repasse ou doação sem autorização expressa da FIFA. A única alternativa do consumidor é utilizar a plataforma de revenda criada pela organizadora do evento, caso desista de assistir a partida. Havendo a revenda do ingresso, o que não é garantido pela FIFA, haverá a cobrança de uma taxa de 10% sobre o valor do ingresso.

De acordo com Gisela Simona Viana de Souza, presidente da Associação PROCONSBRASIL, o consumidor deve ficar atento às condições de compra e utilização dos ingressos, especialmente no que diz respeito à falta de garantia de que poderá assistir à partida ao lado de seus amigos ou familiares, fato que pode se tornar um transtorno.

O coordenador geral do Procon do Rio Grande do Norte, Araken Farias, alerta para questões ligadas aos cambistas e destaca que é importante que o torcedor compre o ingresso através do site oficial da FIFA para evitar a comercialização de ingressos piratas.

“O consumidor precisa estar atento à venda indevida dessas entradas, bem como a sua comercialização casada com pacotes turísticos”, ressalta Araken Farias.

Outro alerta de Araken é no que se refere às tarifas e disponibilidade de leitos nos hotéis, necessidade de cardápios trilíngues em restaurantes e uma série de outras exigências.

Fonte: Assessoria

 

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