Várias das conquistas que vieram desde o governo do PSDB estão em risco’. Aécio
O senador e provável candidato à Presidência da República Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou na noite desta quinta-feira (29), no Recife, que gostaria de construir uma ‘nova agenda’ para o país ao lado de outro presidenciável, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). O tucano, que chegou ao jantar na casa de Campos acompanhado pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) e pelo deputado federal Sérgio Guerra (PSDB-PE), disse ainda ‘não ver dificuldades’ em formar palanques duplos com o pernambucano em ‘alguns Estados’.
Aécio Neves procurou ressaltar semelhanças com Campos e criticou o governo Dilma Rousseff. ‘Várias das conquistas que vieram desde o governo do PSDB estão em risco’, disse o senador. ‘Há pouca generosidade do governo federal no respeito à Federação. E esse é um discurso que tem unido a mim e o governador Eduardo’, afirmou.
Petistas calculam que a aproximação de Eduardo Campos (PSB) com Aécio deverá resultar em dobradinhas de Beto Richa e Ratinho Jr., no Paraná, e Geraldo Alckmin e Márcio França, em São Paulo, além de possíveis acordos no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais, segundo Vera Magalhães, na Folha de S.Paulo de hoje.
DUAS VERSÕES
Aécio disse que sua visita a Eduardo Campos era uma cortesia. Mais cedo, o governador pernambucano disse que o mineiro viajava a Pernambuco em ‘missão partidária’.
‘Temos uma convivência com o PSB em muitos Estados, a começar pelo meu próprio. Em Estados como São Paulo essa parceria é muito sólida. Não vejo dificuldade nenhuma em alguns Estados estarmos juntos no mesmo palanque’, afirmou Neves.
Aécio negou ter feito um pacto de não-agressão com Campos, mas disse haver ‘respeito mútuo’ entre os dois e que possui grande ‘identidade’ com o pernambucano.
‘Nunca escondi que gostaria muito de um dia estar construindo uma nova agenda para o Brasil, iniciando um novo ciclo de eficiência na gestão pública, de ética, de transparência e resultados concretos ao lado do governador Eduardo Campos’, afirmou. ‘Se isso for possível quem ganha é o Brasil’, completou o senador. (Da Folha de S.Paulo – Daniel Carvalho)
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