Havia um rei famoso que vivia cercado de riquezas e honras, mas que em pouco tempo, como tantos outros, descobriu que essas coisas abrem um largo caminho para a bajulação, falsas amizades, porém, nunca para a felicidade.

Cansado de tanta aparência de paz, decidiu sair a procura daquilo que é real, efetivo e verdadeiro. Desejava conhecer e desfrutar da felicidade pura. Viajou, percorreu outros reinos e por fim ouviu falar de um velho que conquistara fama e respeito por causa da sua sabedoria e piedade. Preparou-se então para a nova viagem, a fim de se encontrar com o sábio ancião.

Depois de muito percorrer, achou o velhinho vivendo humildemente numa caverna perto de uma floresta. Esta primeira impressão o chocou profundamente, mas após refazer-se, aproximou-se do sábio, dizendo-lhe com certa submissão: Respeitoso sábio, vim aprender do senhor o segredo para que eu possa ser feliz. Tenho me enveredado pelo caminho da fama, da riqueza e da superioridade. Entretanto, ao final de cada jornada me convenço de que no meu interior só cresce, e quase assustadoramente, um vazio profundo, incontrolável.

O velho, sem dizer palavra, levantou-se pedindo que o acompanhasse. Andaram por trilhas difíceis, até chegarem ao topo de uma pedra altíssima. Ali, uma águia fizera o seu ninho. Apontando então para ele, o sábio indagou o rei: Por que a águia escolheu esse lugar para fazer o seu ninho, majestade? Certamente pelo fato de aqui se sentir mais segura. Sem dúvida, queria estar fora de qualquer ameaça a sua tranqüilidade.

É verdade.
Portanto, siga o exemplo da águia.
Construa sua morada nas alturas, dentro de si mesmo com base na espiritualidade, então estará fora de qualquer perigo que possa se constituir numa ameaça a sua felicidade e, sobretudo, encontrará a paz já aqui.

Busque Deus… busque também a vida espiritual. Quando puder alcançar isto, então já terá encontrado a felicidade.

 

1 comentário

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    ” Felicidade “ | Blog do Dimas Santos
    21 de outubro de 2012 18:29

    [...] Havia um rei famoso que vivia cercado de riquezas e honras, mas que em pouco tempo, como tantos outros, descobriu que essas coisas abrem um largo caminho para a bajulação, falsas amizades, porém, nunca para a felicidade. [...]


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