Os proprietários de micro e pequenas empresas no Rio Grande do Norte estão otimistas quando o assunto é receita e esperam faturar mais até outubro. É o que indica o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN), medido mensalmente pelo Sebrae em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Os indicadores mostram que 57% dos empresários potiguares acreditam que vão ampliar o faturamento dos negócios no trimestre que encerra em outubro, enquanto 33% esperam estabilidade. Apenas 9% creem que terão redução de receita nesse período.
Apesar do otimismo em termos de bons rendimentos, isso não deve refletir em mais contratações. De acordo com o levantamento, 75% dos empresários pesquisados no Rio Grande do Norte devem manter o quadro funcional no período que vai até outubro. 19% esperam abrir novas vagas e 6% preveem demissões nesse intervalo. O levantamento abrange uma amostra de empreendimentos dos setores da Indústria, Comércio, Serviços e Construção Civil.
Em agosto, o ICPN no Rio Grande do Norte atingiu 118 pontos, um a mais em relação ao do mês anterior e inferior à média nacional, que atingiu 120 pontos. O índice é medido em uma escala que varia de 0 a 200. Acima de cem, o indicador aponta tendência de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor direciona para possível retração. Esse aumento do nível de confiança dos pequenos negócios no Rio Grande do Norte é explicado pela tendência de reaquecimento nas vendas nos próximos meses. Daí a perspectiva de crescimento de receitas.
Analisando o cenário nacional, os empresários mais confiantes são os das regiões Nordeste e Norte, com 124 e 121 pontos, respectivamente. Como vem ocorrendo nos últimos meses, a Construção Civil continua liderando as expectativas dos pequenos negócios. O Índice de Confiança nesse setor chegou a 122, seguido pelo Comércio, com 121. A pesquisa não analisa o desempenho dos setores por estado.
No ambiente potiguar, o Indicador de Situação Atual (ISA), relativo a julho, foi de 106 pontos, quatro a mais que no mês anterior. Já o Indicador de Situação Esperada (ISE), que reflete as expectativa para os meses de agosto, setembro e outubro, caiu um ponto em relação a julho e, em agosto, ficou em 131 pontos.
As entrevistas foram realizadas em agosto e apresentam o nível de atividade de julho de 2013 (ISA), as expectativas (ISE) para os próximos três meses (ago/set/out) e assim consolidam o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios do mês. Foram entrevistados 5,6 mil empresários, entre microempreendedores individuais, microempresários e empresários de pequeno porte, sendo 200 por em cada estado (exceto São Paulo, onde foram ouvidas 400 pessoas). A margem de erro para os dados estaduais é de sete pontos percentuais.
Fonte: Assessoria
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