Aécio sai ganhado

O Partido Solidariedade, reconhecido ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral, já nasce comprometido com a candidatura do tucano Aécio Neves ao Palácio do Planalto.

Paulinho da Força Sindical, presidente da nova legenda, não teria capacidade nem liderança para montar um partido em tão curto espaço de tempo se não tivesse por trás a cobertura de uma grande estrutura montada por Aécio.

Já o Pros – Partido Republicano da Ordem Social – também regulamentado pelo TSE, é um tremendo laranjal do PT. O presidente é um ex-vereador de uma cidade goiana nos arredores de Brasília.Desmamado do PSB, o grupo do governador do Ceará, Cid Gomes, tende a se filiar em massa ao Pros, para dar suporte à reeleição de Dilma.

Mas, diferente do Solidariedade, que já nasce com a perspectiva de abrigar entre 25 a 35 deputados federais, o Pros tende a não ser tão abrangente assim.Quanto à Rede, da ex-senadora Marina Silva, as chances de vir a ser reconhecido pelo TSE quase não existem mais.

Diante disso, as notícias que chegam de Brasília indicam que Marina, ao não conseguir emplacar o seu projeto partidário até o próximo dia 5, quando se esgota o prazo, não será mais candidata à Presidência da República.

Por falta de opções partidárias e não desejo dela. Nesse novo emaranhado partidário, qual a fatia que se apresenta para o governador Eduardo Campos viabilizar sua candidatura com o tempo na televisão?

Fala-se do PDT, cuja negociação não é fácil e no PPS, este se não for à opção abraçada pelo ex-governador José Serra para disputar a eleição presidencial.Dos pré-candidatos ao Planalto, o que está inicialmente mais levando vantagem com esse rearrumação partidária é Aécio, que tende a arrastar também o DEM para a sua coligação, abrindo o segundo maior tempo de propaganda eleitoral na televisão.

Fonte: Magno Martins

 

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