A criação de dois novos partidos políticos no Brasil não significa exatamente uma novidade ao eleitor, tampouco o fim da barganha por cargos ou por tempo na propaganda eleitoral em rádio e TV que já são características no atual sistema partidário nacional.
A avaliação é de analistas políticos ouvidos pelo UOL nesta quarta-feira (25), um dia depois de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovar o registro eleitoral do Solidariedade e do Pros (Partido Republicano da Ordem Social) –já aptos, com isso, à disputa eleitoral de 2014.
Para o professor do departamento de Política da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) Pedro Fassoni Arruda, as novas siglas são, na realidade, “novos partidos com velhas figuras; com os mesmos de sempre, sem renovação”.
“Vai ser muito difícil que um candidato dessas novas siglas encabece chapa nas próximas eleições; a tendência é que formem coligações com partidos maiores. Novo partido não significa ideias novas”, disse Arruda, para quem, dependendo do número inicial de parlamentares que as novas legendas arregimentarem, os objetivos delas podem também se tornar mais claros.
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