Nem o governador Eduardo Campos (PSB), nem a ex-senadora Marina Silva (Rede) admitiram hoje que ela poderia ser a candidata a vice-presidente em uma chapa encabeçada pelo governador. “Não vamos atropelar o debate do conteúdo, com a forma que o debate vai tomar em 2014”, afirmou Campos ao ser perguntado se queria que Marina fosse a vice em sua chapa.

Marina, ao ser perguntada sobre o mesmo tema, fez uma longa digressão sem dizer se será ou não vice. Ela voltou a afirmar que a discussão sobre as posições será feita mais à frente Perguntada se apoiaria Campos como candidato a presidente, Marina afirmou: “você tem alguma dúvida?”.

Campos afirmou que até agora não falou nem com a presidente Dilma Rousseff nem com Lula. Ele disse que tentou avisar Lula sobre a aliança, mas não conseguiu contato com o ex-presidente.

Campos agradeceu a entrada de Marina no seu partido, o PSB, e ironizou os adversários. “Aqueles que esperavam nos colocar fora do processo, e reduzir a participação da sociedade, hoje estão refazendo suas contas. Esse seu ato [Marina] é de coragem”, disse Campos. Ele também afirmou que a Rede ficará mais forte. “Aqueles que pensaram que iam matar a Rede, estão vendo hoje nesse ato a Rede se agigantar.”

Campos reafirmou sua posição contra o que chama de falsa polarização, sem citar as últimas disputas entre PT e PSDB pela Presidência. Segundo ele, a votação de Marina em 2010 é demonstração de que essa polarização é falsa. Pré-candidato do PSB, ele também adotou o discurso que vinha sendo usado por Marina de reconstruir a política do país, colocando novos atores nas política nacional. “Estamos quebrando uma falsa polarização que precisar ser quebrada na política brasileira”, afirmou. (Correio da Bahia)

 

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