A dupla Marina Silva e Eduardo Campos, que almeja ser a terceira via da sucessão presidencial de 2014, negou nesta sexta-feira (11) traição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e rejeitou ser oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff.

“Não me considero, jamais, uma traidora do ex-presidente Lula (…) Não somos oposição ou situação. Nós queremos assumir uma posição”, afirmou a ex-ministra do Meio Ambiente, em entrevista à TV Estadão, em São Paulo. “Não é ruptura. Só estamos pensando diferente do PT”, disse nesta sexta-feira o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, que participou de encontro do partido em Mossoró (RN).

Marina e Eduardo começam a criar um anteparo às ações do PT. Ex-ministros de Lula, ambos sabem que um discurso frontal de oposição pode trazer mais danos que potencial eleitoral, sobretudo se for associado a um rompimento com Lula. O ex-presidente, segundo petistas, considera o abrigo de Marina no PSB de Eduardo Campos e a união dos dois para disputar contra Dilma uma dura traição política e vê na nova “chapa” o mais forte adversário do PT.

Questionado sobre uma eventual ação hostil do PT e de Lula nos Estados em palanques que estão sendo construídos em associação com o PSB, o governador afirmou que “compreende qualquer reação que qualquer partido venha a ter”. “Não estou preocupado com essas questões de quem deve ou não ficar de fora de alianças. A nossa rede será de alianças para o bem do Brasil”, emendou.

O jogo político de 2014 está nas preliminares…vem mais coisas por ai… aguardemos !

 

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