A prioridade do senador José Agripino Maia para as eleições de 2014 é a chapa proporcional do DEM. Isso ele já deixou claro, em entrevistas recentes. Agripino quer salvar o mandato do filho, o deputado federal Felipe Maia, que sem coligação necessita mais de 250 mil votos, para permanecer em Brasília. José Agripino sonha na coligação do DEM com o PMDB, que ainda deve ter o PROS e o PR, passando pelo PRB de Abraão Lincoln, hoje sub-secretário de Pesca do Governo Rosalba, mas ainda por indicação do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, de quem ele é ligado politicamente.

Vendo a aproximação do PMDB com a ex-governadora Vilma de Faria (PSB), Agripino declarou na imprensa nacional que o DEM poderá se coligar com Eduardo Campos e Marina Silva, para a disputa da presidência da República. Essa semana, quando recebeu homenagens em Brasília, Agripino e Vilma posaram para os flashes, em um cumprimento bem cordial. Neste sábado (12), José Agripino atendeu convite de Garibaldi e foi à Nova Cruz. Conversa boa nos quase 200 km de distância da capital. José Agripino deu de cara até com o vice-governador Robinson Faria (PSD), quem não gostou do posicionamento do senador, quando ele rompeu com o Governo Rosalba.

Dificuldades…

O senador José Agripino Maia poderá até convencer os dirigentes do PMDB no Rio Grande do Norte, para aprovar uma coligação com o DEM para deputado federal. Mas, quando o assunto chega a teclar na proporcional da Assembleia Legislativa, isso não tem aprovação dos deputados estaduais.Da bancada do PMDB, os deputados Nelter Queiroz e Gustavo Fernandes já chegaram a declarar que são contrários.

No Alto Oeste, Gustavo Fernandes é adversário ferrenho do grupo do deputado Getúlio Rego (DEM), líder do Governo Rosalba. Eleitoralmente, Getúlio Rego é o deputado do DEM que está bem para renovar o mandato. Gustavo perdeu o pai, o ex-deputado Elias Fernandes no comando do Dnocs. Em 2010, PMDB fez coligação com PR e o PV, tanto para deputado estadual, como para deputado federal. Foi bom para o PMDB que fez seis deputados e o PR que fez dois. O PV tinha três e só elegeu um. A coligação elegeu nove deputados na Assembleia Legislativa.

 

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