Fátima vai começar a conversar primeiro com Henrique

Apesar de querer negar que o PT já tenha fechado a chapa majoritária com o PMDB na disputa para o Governo do RN e o Senado nas eleições de 2014, a deputada federal Fátima Bezerra, afirmou que movida pelo sentimento de responsabilidade em primeiro lugar com o projeto de reeleição da presidente Dilma, “a prioridade do PT do RN, é disputar a vaga para o Senado, associado a manter a vaga na Câmara Federal e ampliar o espaço da legenda na Assembléia Legislativa”.

Na entrevista concedida agora a pouco ao jornalista Alex Viana, na FM 94, a petista declarou que seguindo a orientação nacional do PT, vai começar a conversar primeiro com o PMDB e posteriormente com todos os outros partidos da base aliada do governo federal como PSD, PROS, PDT e o PP, hoje sob o comando do deputado federal Betinho Rosado e cunhado da governadora Rosalba Ciarlini, do DEM.

Segundo a petista, a conversa com o presidente regional do PMDB e deputado federal, Henrique Alves, deverá acontecer no próximo final de semana.

Ainda na entrevista concedida a Rádio Cidade, 94FM, a deputada federal Fátima Bezerra descartou de cara qualquer tipo de aliança com o DEM do senador José Agripino Maia, como quer Henrique, para salvar à reeleição do deputado federal Felipe Maia, único nome forte do DEM para concorrer no próximo ano.

“O DEM não faz parte do nosso arco de alianças. Muito pelo contrário. Tanto o DEM como o PSDB fazem oposição sistemática, desde o Governo Lula. O DEM e o PSDB estarão com Aécio, Serra, não sem quem vai ser o candidato desse consórcio. E o DEM é o partido de Rosalba, o maior desastre da história do RN”, disse. Fátima chegou a ficar irritada com a insistência sobre a coligação do PMDB com o DEM, na chapa proporcional. “Eu não posso falar pelo PMDB. Não existe aliança do PMDB com DEM. Pergunte ao PMDB…”, respondeu. Na semana passada, o próprio Henrique admitiu conversas com José Agripino, no sentido de fazer uma coligação proporcional com o partido, desde que a legenda não tenha candidato majoritário.

 

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