Caso estejam mesmo pretendendo algo além de apenas competir na eleição presidencial de 2014, convém que os candidatos de oposição à reeleição da presidente Dilma Rousseff preparem armas e façam as bagagens para enfrentar uma parada dura.
Não a presidente, cujo favoritismo não supre suas evidentes deficiências nem obscurece o fato de que, com todas as facas e os queijos à sua disposição, conta com 38% nas pesquisas de intenção de votos.
O x da questão é o ex-presidente Lula da Silva a quem todos eles prestam a maior reverência, a quem todos parecem temer. A ele todos respondem com punhos de renda enquanto são atacados por mãos de aço.
Simulam indiferença para não dar mais corda e fazer exatamente o que ele quer: chamar a briga para si, atrair as luzes, consciente que é da própria mítica, da capacidade de alimentá-la e da carência de atributos de sedução eleitoral de Dilma Rousseff.
Ocorre que não vai adiantar. Bem recuperado de saúde e indiferente à promessa de fazer “churrasquinho em São Bernardo” quando deixasse a Presidência a fim de ensinar a antecessores como devem se comportar chefes de nações após o exercício do poder, Lula está a toda velocidade e, por que não dizer, ferocidade.
Não que quando ocupasse de direito o Palácio do Planalto fizesse alguma cerimônia nos quesitos distorção da verdade, atropelo da lei, elogio à incoerência e desapreço pela civilidade no trato de quem lhe faz oposição.
Mas agora, livre de questionamentos legais, está solto para dizer o que quiser de quem bem entender, no tom que melhor lhe convier como, de resto, tem feito.
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