A proximidade do ciclo natalino influenciou diretamente no otimismo do empresariado potiguar, que atingiu patamares elevados em novembro. O Índice de Confiança dos Pequenos Negócios (ICPN) manteve tendência de alta e alcançou 125 pontos no Rio Grande do Norte, ficando quatro pontos acima da média nacional e igualando-se à média do Nordeste. O indicador reflete o sentimento dos proprietários de empresas com faturamento anual até R$ 3,6 milhões, o que representa aproximadamente 95% dos negócios do estado. Na região, otimismo potiguar foi o quarto maior, atrás apenas de Pernambuco (129), Alagoas (126) e Maranhão (126).

O ICNP é medido mensalmente pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), e divulgado com base em informações apuradas no mês anterior. O indicador varia em uma escala que vai de 0 a 200. Acima de cem, o indicador revela tendência de expansão das atividades, enquanto abaixo desse valor direciona para possível retração. O objetivo da pesquisa é medir o impacto da conjuntura econômica nos pequenos negócios e as expectativas dos empresários.

De acordo com o diretor superintendente do Sebrae no Rio Grande do Norte, José Ferreira de Melo Neto, o índice alcançando 125 pontos no estado, demonstra o quanto os pequenos negócios ficam mais confiantes com a proximidade dos festejos de fim ano, época de boas vendas para o comércio e de bom desempenho em todos os setores da economia. “Estamos vindo de uma tendência de alta crescente. Em agosto, alcançamos 118 pontos. No mês seguinte, a confiança saltou para 121 pontos e agora 125”, analisa o superintendente.

 

Mais faturamento

A confiança se expressa principalmente na possibilidade de incremento no faturamento. 81% dos donos de empresas de pequeno porte no Rio Grande do Norte esperam aumentar as receitas até dezembro, enquanto 15% acreditam que vão manter o faturamento no trimestre e apenas 4% prevêem queda. O otimismo, no entanto, não é menos significativo quando o assunto é contratação. Apesar de o período ser típico das contratações temporárias devido ao aquecimento do comércio, o ICPN mostra que 75% dos empresários devem manter o quadro de funcionários até dezembro. Mas 23% planejam contratar mais empregados e apenas 2% falam em demissões no último trimestre do ano.

Fonte: Assessoria

 

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