Uma fonte de credibilidade dentro do PMDB disse que a legenda definiu que só há duas candidaturas para governador: Henrique Alves e Garibaldi Filho. A prioridade é viabilizar a candidatura de Henrique, mas os próprios Alves sabem que é uma tarefa muito difícil.

 

NÚMEROS

Henrique bem que tem tentado se viabilizar junto às lideranças; seu discurso melhorou quando deu mais importância aos temas administrativos e menos políticos. Porém, uma pesquisa feita pelo próprio PMDB, revelou que o filho de Aluízio não herdou seu carisma; os números, que não foram divulgados por ordem de Henrique, revelam superioridade absoluta de Garibaldi, com Wilma um pouco mais abaixo e os demais, como Robinson, Carlos Eduardo e o próprio Henrique, em percentuais abaixo dos dois dígitos.

 

SACRIFÍCIO

Diante da inviabilidade eleitoral de Henrique, restaria a Garibaldi Filho a tarefa de ir para o sacrifício e assumir a candidatura, que ele não deseja, não quer de verdade e nem a família respalda, mas seria um gesto para fazer o PMDB retomar o Governo do RN.

 

MUDANÇA

A fonte peemedista que conversou com Garibaldi Filho nos últimos dias, afirma que sentiu uma mudança na decisão de ser candidato; outrora irredutível, o marido de Dona Denise já teria admitido repensar o projeto, desde que sua candidatura produzisse algo positivo para o projeto político do filho Waltinho.

 

NOVO QUADRO

Caso Garibaldi Filho aceite ser o candidato do PMDB a governador, o quadro que estava se desenhando, muda completamente. Afinal, o nome do ministro aparece nas pesquisas com forte cheiro de vitória, bem distante dos demais postulantes. A primeira reação seria a retirada da candidatura de Vilma ao Governo, que poderia compor ou apoiar o nome de Garibaldi.

 

REAÇÃO

A candidatura de Garibaldi também interessa ao Palácio do Planalto, que atuaria para manter o PT na coligação; o vice-governador Robinson Faria também seria inserido no projeto, na condição de vice de Garibaldi, que deixaria o Governo em 2018 para ser senador ou candidato ao Senado.

 

DEFINIÇÃO

Portanto, fica claro que a sucessão de Rosalba passa pela definição do PMDB, principalmente se essa definição for pela escolha do ministro Garibaldi Filho como candidato. Todo o cenário vai se mover após a decisão do PMDB. Não seria assim se Wilma de Faria, o PT, Carlos Eduardo e Robinson Faria tivessem decidido unir forças e ir às ruas; dividido, o grupo também fica na dependência dos Alves.

 

Fonte: Jornal de Hoje

 

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