Cinco de janeiro. Estamos a exatos nove meses das eleições deste ano. O quadro eleitoral no Rio Grande do Norte se mantém indefinido, favorecendo as especulações neste período de veraneio.Em longa entrevista ao matutino Tribuna do Norte, o deputado estadual Fernando Mineiro dá como certa uma aliança entre o PT e o PMDB.
Segundo o petista, o PMDB indicará o candidato ao governo e o PT ficará encarregado da candidatura ao Senado.Sei não. Eu acho pouco provável que o PMDB descarte um acordo com Vilma de Faria (PSB).Eu soube que as conversas de Henrique Eduardo Alves com a ex-governadora estão adiantadas.
O PMDB topa fechar com Vilma para o Senado, mas ainda sonha que a ex-governadora opte por uma candidatura à Câmara Federal. Este segundo cenário facilitaria uma acomodação com o PT de Fátima Bezerra, que não abre mão de disputar a única vaga de senador.
O objetivo de Henrique Eduardo Alves é formar um amplo palanque para garantir a eleição do candidato peemedebista. E Fernando Bezerra é o nome que se consolida no processo de escolha interna partidária.Me disseram que Bezerra já trabalha num plano de metas para apresentar à cúpula do PMDB.
Henrique Eduardo Alves está operando para definir o nome do PMDB e influir na escolha dos adversários.O presidente da Câmara dos Deputados morre de medo de ver Robinson Faria sentado na cadeira ocupada hoje por Rosalba Ciarlini. Isso vai atrapalhar os planos eleitorais do PMDB.
Se assumir o governo, o vice de Rosalba pode ter chances reais na disputa majoritária. Se Rosalba conseguir reverter a cassação do TRE, Robinson Faria não vinga.
2014 começa assim: o PMDB deve apresentar nome próprio para o governo, Robinson Faria espera assumir o governo com a cassação de Rosalba, Fernando Mineiro descarta candidatura ao governo, a governadora está fora do páreo por decisão de Justiça Eleitoral e Wilma se mantém como incógnita para qualquer cargo.
Fátima Bezerra é candidata ao Senado, mas pode ser opção para o governo. Basta que o PMDB feche com Vilma. A deputada do PT pode ser o fato novo do ano eleitoral.
Fonte: Diógenes Dantas
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