No dia em que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reconheceu a possibilidade, ainda que remota, de racionamento de energia, as piadas se intensificaram em Brasília. Em tempos de reforma ministerial, há quem diga que Lobão poderia ser substituído por Pedro Parente, ex-chefe da Casa Civil de Fernando Henrique Cardoso, apelidado de “ministro do apagão”.

Outra troça é que o déficit de cargas para atender a demanda de energia seria do tamanho de Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a “maior” autoridade do setor, com 2,1 metros.

Há dez dias, Lobão garantiu que o risco de um racionamento era zero. Em 2001, quando o governo FHC preparava-se para suspender o racionamento, o então ministro de Minas e Energia, José Jorge, foi indagado se o risco de um novo apagão era zero. “Eventos com probabilidade zero sempre correm o risco de acontecer”, brincou ele. (Do Correio Braziliense – Denise Rothenburg)

 

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