A geração de novos empregos formais no Rio Grande do Norte ao longo de 2013 passou necessariamente pelas portas das microempresas. Essas organizações, que têm até 19 funcionários, contrataram mais que demitiram, contribuindo para o estado terminar o ano um saldo líquido de 10.384 pessoas empregadas com carteira assinada. O saldo é a relação entre as admissões e demissões. As empresas de pequeno, médio e grande portes tiveram saldos negativos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e constam na Análise da Evolução do Mercado de Trabalho Formal, estudo elaborado pelo Sebrae no Rio Grande do Norte com base na série histórica de 2004 a 2013.

O setor com o melhor desempenho na geração líquida de empregos (descontadas as demissões) em 2013 foi o de Serviços, com 6112l novas vagas, seguido pelo Comércio, com 3.854 novas vagas. Além disso, o saldo também foi positivo, mas menos significativo, na agropecuária (598 novas vagas) e no extrativismo mineral (152 novos postos de trabalho. Excluindo a administração pública e os serviços da indústria de utilidade pública, segmentos tradicionalmente responsáveis por grandes contratações – a indústrias de transformação (-345) e construção civil (-81) – tiveram desempenho negativo no saldo de emprego no ano passado.

Entre os municípios do Rio Grande do Norte, Parnamirim foi o recordista na geração de empregos, com 2.074 vagas. Isso representa quase 20% do saldo liquido total. Natal e Mossoró geraram 1.627 (15,6%) e 1.089 (10,5%) novas vagas, respectivamente. Em seguida, aparecem na lista dos 20 maiores geradores de emprego os municípios de São Gonçalo do Amarante (902 postos), Macau (735 vagas) e Pendências (535 postos de trabalho).

O estudo também traça um panorama dos empregos com carteira assinada na última década e o resultado não é animador. “Analisando a geração de empregos formais no Rio Grande do Norte nos últimos dez anos, 2013 foi o segundo pior ano (10.384 novas vagas), gerando mais empregos somente do que em 2009 (10.112 novas vagas). A diferença entre o número de empregos gerados em 2012 e 2013 foi de menos 1.881 vagas”, revela a análise.Na comparação com os demais estados do Nordeste, o Rio Grande do Norte foi um dos piores na geração de novos postos de trabalho, ficando atrás apenas de Alagoas, onde o saldo líquido no ano passado não superou as 1.484 vagas.

Fonte: Assessoria

 

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