O preço salgado do iPhone no Brasil não faz sentido apenas para os brasileiros. Um modelo 5S de 16GB que custa R$ 2.519 (US$ 1.076) em um País cuja renda média mensal, nas regiões metropolitanas, é de pouco menos de R$ 2 mil também deixou o pessoal da The Economist chocado.
Uma matéria da revista inglesa discute a diferença de preços do aparelho da Apple entre os países da América Latina. O mais “caro” é o aparelho brasileiro.
Segundo a reportagem, a culpa é do Custo Brasil. Fazer negóciosno País, de acordo com a publicação, não é simples.Tarifas e impostos estaduais e federais sobre as importações dificultam a vida do consumidor, que acaba pagando um preço exorbitante pelo smartphone.
Um consultor ouvido pela revista calcula que um aparelho estrangeiro que é vendido por R$ 1.000 numa conversão sem impostos acaba transformado num produto de R$ 2.017 quando importado. Mesmo com os incentivos fiscais para empresas fabricarem os gadgets no País, os aparelhos ainda custam mais do que nos Estados Unidos. Os motivos? Altos custos trabalhistas e aluguéis comerciais caros.
A revista também criou um infográfico para mostrar a discrepância de valores entre os países.
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